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terça-feira, 17 de maio de 2016

Curitibando

Jardim Botânico
Fui à Curitiba passar o réveillon e matar saudades de uma amiga, mas é claro que pude conhecer um pouco dessa fofa cidade que numa rapidez some com o calor e deixar você tremendo de frio! Curitiba vinha sendo minha “cidade escala” nos últimos réveillons (Ilha do Mel e Bombinhas) e então decidi parar nela e não fazer a cidade só de passagem como sempre. A chuva insistiu em cair quase todos os dias, mas nada como fugir do inferno que estava no Rio de Janeiro naquela época. Os primeiros dias foram pra botar o papo em dia com a amiga e preparar o réveillon (cheguei lá dia 30 no fim da tarde).

Bosque do Alemão
Passado o dia internacional da preguiça (primeiro de janeiro), fui “Curitibar”. Comecei pela Ópera de Arame, um teatro rodeado de verde e super bonito. De lá, conheci o Museu Oscar Niemeyer, com sua bela arquitetura e intervenções, mas acabei não prestigiando nenhuma exposição nesse dia. Depois segui para o fofo Bosque do Papa, um memorial de imigrantes poloneses ali pertinho mesmo do museu, muito verde com cara dos parques que encontramos pela Europa mesmo, vale muito a visita. Uma paradinha para o almoço num restaurante italiano (Mangiare Felice, se não me engano. Não é barato, mas a porção de comida dá pra dividir até 3 pessoas e a porção infantil é muito bem servida também, e foi de prato infantil que me alimentei hahahaa) e depois Jardim Botânico para encerrar o tour do dia. Bonito mesmo em dia de chuva, com suas lindas araucárias, flores e tudo mais!

O dia seguinte foi de bater perna pela fofíssima Feirinha do Largo da Ordem, onde passei facilmente boa parte do dia batendo perna e olhando as barraquinhas e toda variedade que uma feirinha pode ter. Ali pelo Centro histórico tem a Mesquita Imam Ali (Mesquita de Curitiba) e foi uma experiência super bacana entrar nela (tem dias de visitação e esse era um deles), o mundo está aí cheio de culturas diferentes e todas merecem nosso respeito. Arquitetura belíssima e cores lindas dentro da mesquita, eu e minha amiga entramos devidamente vestidas com um pano que eles dão na entrada.
Mesquita de Curitiba

No outro dia trabalhei um pouco e fiz umas fotos pra minha amiga (podem ver mais aqui: https://www.facebook.com/EllenPedercaneFotografia) e conheci o Parque Barigui. E sim, os parques em Curitiba são todos lindos e bons lugares para bater um papo, olhar o verde no meio da cidade. E o próximo já era meu último dia em Curitiba e fui ao Bosque do Alemão, outra fofura da cidade, com a trilha João e Maria e a sensação de realmente estar em algum conto infantil.

Parque Barigui
Essa foi minha breve passagem por Curitiba. E pra mim não pode faltar: ida ao Madero (gostei mais do Sport, por ter mais variedade além dos hambúrgueres que são o carro chefe da casa), Rua 24 horas, passeio pelas praças da cidade(passei pela Espanha e do Japão), todos os parques que falei acima e o Parque Tanguá que infelizmente não fui. Curitiba pode ser uma cidade fria de temperatura, mas é uma fofura. Vale a ida e quem puder esticar pelo litoral paranaense, aproveite (eu sou apaixonada pela Ilha do Mel, vide post: http://ideiasmochileiras.blogspot.com/2014/12/um-doce-de-ilha-ilha-do-mel.html).

Obs: Sei que sempre deixo os gastos aqui, mas esqueci completamente de anotar :\ e minha estadia foi na casa da minha amiga, ou seja, sem dica de lugar pra dar.

Até o próximo post, galera!  J


E se quiserem ver os ensaios (books) fotográficos que fiz lá:

sábado, 14 de novembro de 2015

Je suis...o mundo todo!



Paris, jul/2014
Sexta-feira 13. 13 de novembro de 2015. Em meio a incontáveis catástrofes que ocorrem diariamente nesse mundão de 7 bilhões de pessoas, mais uma ocorre. E em tempos de comunicação avançada, sabemos tudo em tempo real e inicia-se uma guerra. A guerra dos egos, a guerra das razões. Seja por Facebook, twitter ou qualquer outra rede. O ser humano parece ter medo de se sensibilizar, parece ter que escolher situações, afinal se eu me solidarizo com tudo estou sensível demais. Oi? O que está acontecendo? Sim, sofremos uma catástrofe ambiental em Mariana. Sim, sabemos que é pior do que parece. Sim, é provavelmente o pior desastre ambiental até o momento. Mas onde isso tira nosso direito de se penalizar durante o cenário de terrorismo em Paris? Perante milhares de pessoas que morrem na miséria mundo afora, inclusive em muitos cantos do nosso gigante Brasil? Perante as mulheres que são violentadas na Índia? Perante os que morrem em guerras civis na África? Não temos que escolher nenhum lado. Somos humanos. E todas essas (e outras) tragédias nos deixam mexidos, impotentes. Por que eu tenho que escolher uma dor, um lado da história para sofrer junto?

É muita palavra proferida por nada. A cada “ataque” de discordância que disseminamos numa rede social, estaríamos enviando energia positiva para Paris ou comprando água para enviar a Mariana. “Ah, mas a mídia está dando mais atenção para Paris, como não dá tamanha atenção para nossa tragédia?”. E o que é que nós ainda esperamos da mídia, hein meu povo? Eu não espero mais nada. Cabe a nós tomar ciência das informações e pronto, nada mais esperar. E enquanto nada esperamos, meditemos sobre tudo que ocorre hoje. Seja aqui, seja acolá. O mundo tem uma ferida gigante (sempre teve) e desde que ele é mundo, cresce o número de pessoas que buscam mudar isso. Assim como ainda muitos pagam o pato, muitos se permitem sensibilizar e ir além.
Mariana, nov/2015 - Christophe Simon/AFP (tirada do Globo.com)


Passei 3 meses sem acesso a televisão e com acesso limitado as mídias pela rede. Andei na rua, vi gente sendo gente. Dando a mão, ajudando. Outro dia vi um fotógrafo postando fotos de Mariana e mostrando “a beleza em um momento de dor”, a solidariedade, quantas mãos estendidas a quem está precisando. Assim como acredito estar sendo feito em Paris. E nossas orações e bons pensamentos também o são. Amor caracteriza todas essas ações. Olhemos o mundo e de coração aberto. A hora não é pra discutir sobre quem a mídia está dando mais atenção, quem nas redes está falando mais de Paris ou de Mariana. É para dar amor. É o nosso único instrumento nesse mundo de terroristas de todos os tipos dos que poluem águas até os que matam pessoas com as próprias mãos. A gente só não pode comprar a guerra da razão. Somos todos culpados e inocentes nessas (acredito, mesmo que eu esteja sendo inocente) transformações que ocorrem no mundo. O mundo muda desde que é mundo, ele busca seu caminho. Sabe aquela frase “não quero ter razão, quero ser feliz?”. É isso. Sejamos o mundo todo. Sejamos amor. Menos briga pra saber quem tem razão, pois ninguém tem quando falamos de incontáveis mortes brutas ao redor do mundo, todos os dias.

Foi quinta-feira, 5 de novembro. Foi sexta-feira 13. Todos os dias foram assustadores. Como podemos mudar isso? Mais amor, por favor!

Até a próxima, galera!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Saudade da terra da garoa!

Museu do Ipiranga
 Não importa se é bolacha ou bixxxxcoito, sou carioca e AMO a terra da garoa! E tô com uma saudade sem tamanho dela. Saudade da sua loucura, dos amigos, dos museus, dos sotaques e de comer pizza boa! Sério, acho impossível não amar a cidade mais workaholic do país, a cidade mais movimentada, a maior cidade desse Brasilzão de meu Deus! Ok, não tem praia, mas tem excelentes atrativos. Já fui duas vezes à cidade e não consegui conhecer tudo que gostaria (ainda não estava com o espírito mochileiro em total desenvolvimento hahaahha), até porque passei poucos dias. Mas é uma cidade que pode até respirar fumaça dos carros, mas respira cultura também, por isso repito: como não amar?
Estação da Luz

Em 2009, uma das minhas irmãs estava morando lá, fui visitá-la e ver amigos que o vôlei (ciberneticamente) me deu e passei uma semana em São Paulo. Me encantei com o MASP, Museu do Ipiranga, Museu da Língua Portuguesa, me alimentei pela semana toda com aquele sanduíche do Mercado Municipal, vi o muuuundo que é a 25 de março, tive quer ir a shopping (mas não lembro o nome), me diverti caminhando pela Av. Paulista e vendo esse jeito meio Nova York de ser das pessoas em São Paulo (lê-se pessoas autênticas e seus diversos estilos). Fui ao Pateo do Collegio (abriga o Museu Padre Anchieta), vi o impostómetro, a Estação da Luz, o Theatro Municipal e a Catedral da Sé. E olha, faltou muita coisa ainda, como pode? Não fui ao Parque do Ibirapuera, à Pinacoteca (o dia que fui estava fechada), à Liberdade, Museu do Futebol (ok, esse eu não tive muito interesse devido à não ligar para futebol. Sim, o amor ao futebol não está na minha veia, me julguem hahahaha). E alguns outros lugares que listarei no final do post.

Prepare-se para fazer uma boa dieta antes e depois de São Paulo. Lá come-se muito bem! E come-se de tudo, você vai achar um restaurante bom de diferentes culturas e fora as pizzas, já falei nelas antes hihihi? AMO pizza e ouso concordar que as pizzas paulistas são até melhores que as italianas! Acredito que os melhores pizzaiolos vieram para o Brasil J. Quando voltei em 2013, para fugir da folia carioca e rever os amigos, nem pude visitar muito lugares, foi uma visita para comer e matar as saudades mesmo.

Então vamos àquela listinha MUST DO em São Paulo?

- Museu de Arte de São Paulo/MASP
- Museu do Ipiranga
MASP
- Museu da Língua Portuguesa
- Mercado Municipal Paulistano
- Avenida Paulista
- Estação da Luz
- Catedral da Sé
- Parque Ibirapuera
- Pinacoteca
- Liberdade
- Rua 25 de março
- Estação Julio Prestes (Sala São Paulo)
- Theatro Municipal
- Catavento
- Centro Cultural São Paulo
- Pateo do Collegio
- MAC USP
- Igreja de São Francisco de Assis
Catedral da Sé
- Palácio dos Bandeirantes
- Pavilhão das Culturas Brasileiras
- Museu da Imagem e do Som – MIS/SP
- Jardim da Luz
- Instituto Butantan
- Vila Madalena
- Memorial da América Latina
- Praça das Artes
- Museu da Imigração
- Museu Afro Brasil
- E como muito e bem! De besteiras a restaurantes, comer em São Paulo é sempre muito bom!

Além de ser uma cidade enorme, não falta o que fazer por lá, né? Então pode colocar a mochila nas costas e desbravar a maior capital do nosso país. Vale muito conhecer essa cidade cheia de cultura e que não para! Mas pra finalizar preciso dizer: amo São Paulo, mas é BISCOITO :P


Até o próximo post, galera!:)

obs: minha câmera era uma compacta super simples e por isso a qualidade das fotos não é das melhores!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 5: Trilhas

Cristo visto do Parque Lage

Eis que chegamos à reta final de posts sobre o Rio de Janeiro. Como sabemos que nossa cidade apesar de toda sua urbanidade, possui beleza natural além das praias para que nossos pulmões possam respirar um pouco melhor. É muito comum a prática de trilhas na cidade, das fáceis às difíceis, com recompensas como cachoeiras e lindas paisagens. São muitas e não conseguirei colocar uma por uma aqui, mas deixarei alguns bizus ;)

Boralá saber algumas trilhas bacanas que você pode fazer na passagem por aqui?

Pedra Bonita

Considerada uma trilha de nível médio (de dificuldade), com uma caminhada de 40 minutos de duração. Localizada próxima a São Conrado. Na Pedra Bonita além de aproveitar a trilha, você pode arriscar um vôo de asa delta e parapente também.

Morro da Urca

Uma trilha boa para quem quer começar a trilhar, por ser considerada fácil. Seu início fica na pista Claudio Coutinho. Antigamente você poderia curtir o por do sol com uma linda vista e descer de bondinho de graça, mas essa gratuidade foi retirada em agosto desse ano. Então, agora ou desce antes da pista fechar (18hrs) ou pagando o bondinho.

Morro dois irmãos

Uma trilha de mais ou menos 1,5km, também não é das mais difíceis e possuem uma linda vista da Zona Sul da cidade. Para começar a trilha, geralmente, se pega uma Kombi ou moto-táxi para o Campo de futebol da Vila Olímpica da comunidade do Vidigal, onde começa a trilha.

Pedra da Gávea

Essa trilha aí é considerada umas das mais difíceis da cidade. Só 842 metros, subida íngreme e uma quantidade considerável de obstáculos, é preciso atenção, bom condicionamento físico e um guia especializado. Mas a recompensa da vista é realmente bem tentadora!

Parque Lage/ Corcovado

Dentro do Parque Nacional da Tijuca, cerca de duas horas de subida, cascatas no caminho e uma linda vista (sei que é clichê dizer isso, mas é verdade) no mirante que fica próximo aos trilhos dos trens do Corcovado.

Vista Chinesa

Também localizado no Parque Nacional da Tijuca, uma trilha fácil (apesar da subida constante) e sempre movimentada. Ao chegar lá encima se aprecia a vista e o monumento do início do século XX. Já disse que a vista é linda? hahahaha

Pico da Tijuca

Pico mais alto da Floresta da Tijuca, só uns 1222m! Então prepara o fôlego e boa subida, como toda trilha nessa cidade a recompensa com a vista vale qualquer cansaço!

Pico Tijuca Mirim

Mais leve do que o Pico anterior é uma boa opção pra quem quer uma bela vista com uma trilha menos puxada. Tem vista para Bahia de Guanabara e Zonas Sul e Norte da cidade.

Bico do Papagaio

Também dentro da Floresta da Tijuca, essa trilha é super procurada pelos trilheiros de plantão. É a segunda montanha mais alta do parque com 987m, sua trilha é de nível médio e com vista para Zona Oeste da cidade.

Cachoeira das almas

Pra fechar o circuito dentro da Floresta da Tijuca, temos um percurso tranqüilo, com menos subidas que os demais. Um conexão boa com a natureza e por fim a Cachoeira, quer coisa melhor, meu amigo?

Pedra da Tartaruga

Localizado na região de praias selvagens de Guaratiba no Parque Estadual da Pedra Branca, à 45m de altura. A trilha é de cerca de 45 minutos, nível médio e ao chegar na pedra ainda pode rolar um rapel, já que é comum a prática na área.

Pedra do Telégrafo

Uma das trilhas mais conhecidas do momento, devido a perspectiva das fotos dando impressão de se estar pendurado em um penhasco. Trilha dura cerca de 30 minutos.

Bom, essas foram algumas das trilhas mais populares aqui de terras cariocas que eu pesquisei para vocês. Como disse em algumas, a presença de guias é muito importante efetivamente em todas elas! Eu tenho uma amigona que é apaixonada por trilhas e se tornou guia, super indico Vivi Trilhas (para saber mais: http://www.vivitrilhas.com/portal/).

E assim termino a série de posts sobre minha cidade. E você achando que Rio de Janeiro era só praia, Cristo e Pão de Açúcar né? Tem muita coisa pra curtir por aqui, já que fomos agraciados com taaaanta beleza natural! Então, já sabe, se passar por aqui, trate de curtir e COMTEMPLAR tudo! J
Até o próximo post, galera!



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 4: Além das praias



Vista do Forte do Leme

Voltemos à série de posts sobre o Rio de Janeiro. Até agora vimos praias, pontos turísticos clássicos da cidade, então hoje veremos outros cantos dessa cidade que vale a pena conhecer, afinal, o Rio não é só praia, é terra de samba, caipirinha e feijoada. Também não faltam museus, cultura e muita história naquela que já foi capital do país. Então, lembre-se, nada de vir aqui e só conhecer praias hein?

Escolas de Samba

E o que você acha de um sambinha e feijoada? Então, é só escolher uma quadra de escola de samba (e ver programação, claro) e curtir o dia com boa música e boa comida. Praticamente uma tradição nas quadras das escolas por aqui, as feijoadas atraem cariocas e turistas de todos os tipos!

Santa Teresa

Um dos bairros mais charmosos da cidade e tem atrações para todos os gostos! Tem uma vista linda da cidade, tem samba, tem forró, feijoada (Bar do Mineiro é famoso por tal prato), tem restaurantes badalados (Aprazível é um dos tops!) e muita cultura. Um dos espaços culturais mais conhecidos (e recomendo a visita) é o Parque das Ruínas, que reúne teatro, sala de exposição, circo, café e mais uma vez, uma bela vista do Rio de Janeiro.

Morro da Conceição

Vista do Parque das Ruínas
Recém restaurado por conta da revitalização da área portuária, é conhecido pelos bares, restaurantes e centros culturais e pelos belos grafites em suas paredes.

Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas - Feira de São Cristóvão

Um refúgio da cultura nordestina no Rio de Janeiro. Restaurantes com comidas típicas, shows e lojas, tudo com um tempero de Nordeste no Rio de Janeiro. Vale muito a visita.

Feiras

-Do Lavradio: Todo primeiro sábado do mês, a Rua do Lavradio na Lapa reúne de móveis, comida, roupas e mais.

-De Antiguidades da Praça XV: Praticamente um grande brechó ao ar livre, todos os sábado pela manhã, encontramos ali na Praça XV um pouco de tudo.

Pista Cláudio Coutinho

Bela vista, ar puro e ótimo lugar para caminhada ou para bikes, ta esperando o que pra dar um pulinho lá? E melhor ainda, não paga nada.

Mirante da Paz

Uma linda vista (ok. Sei que repito muito isso, mas o que não falta nessa cidade são lindas vistas) de parte da zona sul do Rio de Janeiro. Como chegar? Entrar no complexo Rubem Berta, na Praça General Osório (Ipanema).

Bosque da Barra da Tijuca

Além de ser um parque municipal para lazer e passeio, é uma reserva ecológica, onde se mantém preservadas a vegetação e animais da região.

Theatro Minicipal

Contemplados por sua linda arquitetura, esse prédio inaugurado em 1909 (e recentemente restaurado) é palco de grandes espetáculos (musicais ou balés). Localizado na Cinelândia, no Centro da Cidade, vale a visita guiada ou curtir a programação do teatro.

Ilha Fiscal

Feira de São Cristóvão
Palácio que foi sede do último baile do Império, atualmente abriga um museu mantido pela Marinha do Brasil. Pode-se chegar até ele pela Praça XV.

MAR – Museu de Arte do Rio

Faz parte do projeto de revitalização da área portuária (Porto Maravilha). Conta com exposições, eventos e restaurante com vista panorâmica.

Caixa Cultural

Conhecida pela excelente curadoria de arte e cinema, fica no Centro do Rio e é uma ótima pedida.

IMS – Instituto Moreira Salles

Abriga um acervo maravilhoso de fotografias, música e literatura, traz sempre exposições, filmes e shows. Em homenagem aos 450 anos da Cidade Maravilhosa, a casa traz até o dia 31 de dezembro a exposição “Rio: primeiras poses – Visões da Cidade a partir da chegada da fotografia (1840-1930)”, imperdível!

Biblioteca Parque Estadual

Recentemente reformada, o espaço junta muitos livros e uma arquitetura bacana, convidando todos nós a passarmos um tempinho a mais por lá.

Real Gabinete Português de Literatura
Jardim da Casa de Rui Barbosa

Localizado no Centro do Rio, o gabinete surpreende pela beleza. Acredite, é desconhecido de muito cariocas, inclusive. Aberto de segunda a sexta.

Parque Lage

Verde, arte, um prédio com uma bela arquitetura, trilha pro Corcovado e espaço bom para um piquenique, uma passeio ao ar livre. Você tem tudo nesse parque público que fica no Jardim Botânico.

Fundação Casa de Rui Barbosa

Centro de memória que possui coleções de documentos literários, históricos, biblioteca, mobiliário de Rui Barbosa e um jardim desses bons pra colocar os pensamentos no lugar, isso tudo ali no meio a Rua São Clemente, em Botafogo.

Forte do Leme

O Forte Duque de Caxias fica no topo do Morro do Leme, mais um ponto de linda vista da cidade, com caminhada ecológica cercada de muito verde até chegar lá encima.

Palácio Tiradentes

Mais um exemplo da bela arquitetura que encontramos no Centro do Rio. O prédio é sede da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Mosteiro de São Bento

Mosteiro é conhecido por sua linda Igreja e pela missa com canto gregoriano.

Parque Lage
MAM – Museu de Arte Moderna

O museu fica no Aterro e é convidativo pelas exposições e pela vista. É muito comum na área próxima ao Museu a realização de piqueniques.

CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil

Ótimas exposições, café, livraria, teatro, cinema e uma bela rotunda. Localizado no Centro do Rio, a visita lá é obrigatória. Recentemente, o centro cultural se tornou famoso pelas filas gigantes proporcionadas pela popularidade de suas exposições.

Museu Casa do Pontal

A distância do Centro e da Zona Sul (áreas mais populares da cidade) é grande, mas esse museu de arte popular brasileira vale uma visita. Considerado o Van de Beuque.

Bom, essas são algumas dicas do que fazer na Cidade Maravilhosa além praias. Então pegue o planejamento da viagem e incluam o que acharem mais interessante da listinha acima, garanto que não se arrependerão. E aproveitem tudo que a cidade tem a oferecer!

Até o próximo post, galera! J


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 3: Pontos turísticos famosos

Cristo visto da Urca
E seguindo a série de posts falando do meu Rio de Janeiro, o post de hoje traz os pontos turísticos queridinhos, os mais famosos, os tão conhecidos cartões postais da Cidade Maravilhosa, aqueles lugares que não se pode deixar de ir ao passar por essa bela cidade. E curiosamente, lugares eu boa parte da população carioca demora muuuuito a conhecer, eu, por exemplo, tenho uma irmã que nunca foi ao Cristo Redentor e a primeira vez que fui, estava recebendo uma amiga paulista queridona, ou seja, nós mesmos aproveitamos menos do que parece a parte turística da cidade.

Mas vamos direto aos pontos :P

Praia de Copacabana
Nosso querido Drummond na Praia de Copa
A princesinha do mar é sem dúvida a praia mais conhecida e visitada da cidade, já falada no post anterior (http://ideiasmochileiras.blogspot.com.br/2015/09/um-pouco-de-rio-da-janeiro-parte-2.html). Famosa por sua beleza, por seu calçadão e por um réveillon cada vez mais LO-TA-DO de gente, ela consegue atrair cada vez mais gente!

Arcos da Lapa
O aqueduto que virou o símbolo da boemia carioca, já que a Lapa é sem contestação o bairro mais boêmio que temos por aqui. Então, se você curte a noite, seja lá qual for sua praia, por lá você vai encontrar algo que combine com você, certamente J (e lá você também encontra a famosa Escadaria Selarón).

Maracanã
E o nosso grandão e super famoso estádio do Maracanã. Que amarga a memória da final da Copa de 50 e tem no currículo alguns shows de diversos artistas e festivais, um Brasil X Rússia do vôlei e incontáveis fãs apaixonados de futebol! Vale a pena fazer aquele tour básico ou encarar uma partida de futebol pra conhecer esse estádio tão querido pelos cariocas: nosso Maraca, para os íntimos ;)

Vista Chinesa
Em meio à Floresta da Tijuca, a construção tem uma vista mega blaster maravilhosa da cidade! Se vê Cristo, Pão de açúcar, Lagoa...então, colocar aí na sua must do list do Rio de Janeiro.

Mirante dona Marta
Assim como a Vista Chinesa, proporciona uma daquelas vistas de tirar o fôlego da Cidade Maravilhosa!

Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados - Praia Vernelha
Jardim Botânico
Quer um lugar verde e com tranqüilo acesso (temos outros maravilhosos, mas muitos a gente encara uma boa trilha)? Então, seja bem-vindo! Nossos pulmões merecem respirar um verde, com uma diversidade ecológica (seu orquidário é uma atração super visitada lá dentro) e bastante espaço pra caminhar, fotografar, fazer piquenique, enfim, se divertir!

Lagoa Rodrigo de Freitas
Lagoa é famosa por sua beleza, por seus pedalinhos, pelo espaço para atividades diversas ao ar livre, seu formato de coração (mas isso você só verá de longe) e tantas outras coisas mais. Todo Natal, por exemplo, temos a Árvore da Lagoa, com uma inauguração cheia de gente e atrações bacanas.

Praia Vermelha
Essa praia está ali do ladinho do Pão de Açúcar e é meu canto favorito da cidade (fiz faculdade ali perto e tenho estudado fotografia por ali também, ou seja, sou suspeita para falar hahaahha). Ela fica na Urca, no Circuito Militar. E é um passeio dois em um, dali você já pula pro bondinho e sobre o Pão J

Pão de Açúcar
Pão de Açúcar
Famoso por seu bondinho, por seu formato e pela vista, o Pão de Açúcar está sem dúvida no Top 5 dos queridinhos do Rio de Janeiro. Além do acesso pelo bondinho, há acesso por trilha também. Ele dispensa recomendação, não é mesmo?

Cristo
E eis ele, uma das maravilhas do mundo moderno, que está de braços abertos sobre a Guanabara, já dizia nosso grande Tom Jobim. Visita mais que obrigatória na passagem pelo Rio. Linda vista da cidade e subida de trenzinho pra curtir essa vista. Também dispensa recomendação.


E esse é mais um pouco do meu Rio de Janeiro. No próximo post tem mais! Até lá, galera!


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 2: Praias

Praia de Copacabana
Como vocês já sabem (na descrição aqui do lado e de outros posts), a mochileira que vos fala é carioca e não tem como deixar de falar da minha cidade natal por aqui né? Rio de Janeiro, essa cidade amada por suas curvas montanhosas e praias, pelo carnaval, pela simpatia do povo, pelo calor de 40 ºC (um tanto mais que 40, ultimamente hahahha), pela havaianas nos pés em todo lugar e pelo sotaque chiado mais charmoso desse país (sim, é bixcoito e não bolacha :P).

Brincadeiras a parte, hoje vamos falar delas: as lindas praias da Cidade Maravilhosa! E sim, como santo de casa não faz milagre, eu não conheço todas elas. Sim, é um absurdo, mas sabemos que são poucas as vezes que “turistamos” em nossa própria moradia, não sei lhes dizer o porquê. As praias são uma marca da cidade, conhecida por todo o canto desse mundo, do calçadão de Copacabana  ao surf na Prainha, temos 72,3km de praias a serem aproveitados.

Praias da Zona Sul

Sem dúvidas, essas são as mais famosas da cidade. Copacabana é a princesinha do mar! Possui um dos réveillons mais populares do país e é referência de Rio de Janeiro por aí afora, é só você dizer que é brasileiro e carioca que ouvirá certamente um “Copacabana?”. É sempre bom ficar atento, pois algumas praias (Botafogo e Flamengo, especialmente) nem sempre estão próprias para o banho.

As praias que eu mais gosto dessa região são Arpoador e Ipanema, não sou conhecedora/freqüentadora de todas, como já disse anteriormente. O pôr do sol do Arpoador é da lista de “must do” na vinda ao Rio. Vamos à listinha de praias que você pode conhecer por aqui:

Praia do Flamengo
Pôr do sol no Arpoador
Praia de Botafogo
Praia Vermelha
Praia da Urca
Praia do Leme
Praia de Copacabana
Praia do Diabo
Praia do Arpoador
Praia de Ipanema
Praia do Leblon
Praia de São Conrado
Praia do Pepino
Praia do Vidigal

Praias da Zona Oeste

Essas são as praias que eu gosto mais de ir, embora não conheça todas. Na minha humilde opinião, elas são de longe as mais lindas e como são menos populares que as da Zona Sul, o movimento é levemente menor. Acredito que a mais badalada dessa região seja a Praia do Pepê, mas meu coração está mais para a outra ponta começando na Praia da Reserva e indo até as lindas Prainha, Praia da Macumba e Grumari, essas últimas são muito freqüentadas por surfistas e tem uma prainha “escondida” por ali, a Praia do Secreto. Só pegar uma trilha leve e se encontra mais um pedacinho de paraíso por essa região. Temos também por aqui a Praia do Abricó, conhecida pela prática de naturismo.

Uma parte mais distante dessa região que tem se popularizado atualmente é Guaratiba, devido a Trilha da Pedra do Telégrafo e sua famosa foto com um ângulo perfeito para uma bela ilusão de ótica, além da vista maravilhosa daquela região, embora seja bem distante comparado ao Centro da cidade, é uma aventura que vale a pena ser vivida, então pense com carinho na beleza dessa região. Aqui vai mais uma listinha:

Prainha
Praia de Joatinga
Praia do Pepê
Praia da Barra da Tijuca
Praia do Recreio dos Bandeirantes
Praia da Reserva
Prainha
Praia da Macumba
Praia de Grumari
Praia de Abricó
Praia do Secreto
Praia do Perigoso
Praia da Barra de Guaratiba

E a praia é apenas um dos atrativos da Cidade Maravilhosa, e farei outros posts para falar com mais calma de cada pedacinho dessa cidade. Hoje ficamos aqui pelas praias!


Até o próximo post, galera! J

Para mais fotos:
https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657976227791

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 1: Itacoatiara



Vista da Enseada do Bananal - Itacoatiara

Ainda tenho planejado alguns posts relacionados ao mochilão que fiz e outras cositas más que nós mochileiros gostamos de conversar, mas vou abrir um espaço aqui para falar do Rio de Janeiro e alguns dos muitos encantos que ecnontramos nessa cidade e seus arredores. Apesar de toda loucura de cidade grande, temos alguns momentos de tranqüilidade seja na praia ou em contato com a natureza.

Mais um pouco das vista
E como a mochileira aqui é carioca e as viagens estão temporariamente de stand by por agora, nada como falar desse lugar tão visitada por brasileiros e gringos de tudo quanto é canto. Um fato muito engraçado durante o mochilão é como o Rio de Janeiro é referência de Brasil por muitos cantos desse mundo. Perguntam de onde você é e quando você responde Brasil logo ouvíamos “Copacabana”, “samba” e até tristes “tem que sambar de biquíni aqui pra mim”. E essas, ao lado do futebol, são sempre as primeiras tentativas de mostrar “conheço seu país” que as pessoas nos deram.

Rapel
Bom, mas como não falta coisa boa e bonita pela cidade do Rio e ao redor, nada mais justo de que fazer uma série para falar um pouco desses encantos e das diversas possibilidades de diversão que encontramos por aqui. E começo a série falando de um cantinho de Niterói (ou Nikity, como carinhosamente chamamos) o Parque Estadual da Serra da Tiririca em Itacoatiara. Lá você pode fazer a trilha para o Costão e ter uma linda vista ou ir para Enseada do Bananal e fazer Rapel na Garganta do Bananal com uma vista lindíssima!

Eu tive o prazer de fotografar no último final de semana, o evento de Rapel com a Vivi Trilhas (numa parceria com Lavoyer Adventure), guia de turismo que você tem que conhecer se vier ao Rio! Dessa vez não tive coragem de fazer o rapel, mas a vontade ficou beeeem grande! Com uma linda vista, e uma trilha super tranqüila de chegar (e com ar puro pra respirar) é mais que válido se aventurar por lá no Rapel! Uma equipe super competente que deixou as meninas super seguras durante a execução do treinamento e durante o rapel de 30 m também (por isso a vontade de fazer ficou grande hehehe). Gente competente, simpática, que além de dar toda devida segurança ainda garante um dia de aventuras beeeeem divertido!

Rio de Janeiro visto das barcas.

E pra fechar o passeio, na volta pra casa, a vista que se tem do Rio em Niterói é belíssima, deixando qualquer fim de tarde ainda mais lindo. Voltei nas Barcas (Niterói-Rio) olhando essa cidade e seus belos contornos!

E você, está vindo pro Rio? Quer sair do eixo praia - monumentos famosos? Quer curtir um pouco das belezas naturais, do verde do Rio? Então, eu super indico Vivi Trilhas. Acompanho ela desde sua formação como guia de turismo e sei o quanto ela é apaixonada por isso! Quer saber mais sobre ela e os eventos que ela proporciona? Só dar um pulinho no site: http://www.vivitrilhas.com.


Até o próximo post, galera! J

quarta-feira, 10 de junho de 2015

A volta pra casa




 O sentimentalismo não coube somente no outro post e ficou um pouco nesse também hehehe. Mas juru jurandinho que é bem menos do que o anterior. Mas assim como falando sobre idas, não há como não falar em sentimentos quando se trata de vindas. Um tempo longe deixa a alma com sede de seguir e ao mesmo tempo nutre saudade pelo que deixou. E foi assim minha volta ao Brasil. O misto de ansiedade e vontade de viver mais deixou um vôo de 11 horas (Londres-Rio de Janeiro) um tanto mais longo! Passei a noite sem dormir no aeroporto, apaguei no vôo de suas horas entre Lisboa e Londres, mas justamente no vôo longo os olhos só descansaram em um cochilo.
O que me esperava em casa quando cheguei :)

Cheguei e fui recebida com tanto amor que fez o cansaço da viagem valer a pena. Tinha até boas vindas na cortina pra mim. Tinha abraço, tinha cafuné! As semanas foram se passando e depois da “ressaca” do Jet lag (que durou uns bons dias), as fichas começam a cair. Você enxerga como é difícil ficar quando você se acostuma a ir. A sede por mais “movimento” na vida é muito forte. A sua rotina era não ter rotina, a cada dia um mundo de informações lhe é apresentado. Sempre há muito que conhecer ou novas perspectivas para descobrir no seu canto, mas vamos combinar que a gente perde um pouco esse ânimo em nosso “habitat natural”.

Na verdade, o mundo começa a ser todo mais seu, sabe? Você quer conhecer cada canto dele, cada novidade, cada cultura e principalmente àquelas muito diferentes da sua. Você descobre o ganho enoooorme de estar longe de casa, de ter que “se virar”, você passa a ser feliz com menos, de fato. E quantos lugares lindos e interessantes existem nesse mundão? Incontáveis. E quanta coisa que não temos ideia de existir e existe!? Essa inquietude na alma te morde e não larga mais. Mochilar vicia, meu caro amigo! J
Alguns presentinhos dos amigos ao longo da estrada.

Até ter casa se torna motivo de estranheza. Você fica tão acostumado a dormir em qualquer lugar, que sua cama se torna a mais confortável de todo o universo hahaaha. O chuveiro da sua casa é a maior cachoeira do mundo e tantas outras coisas. Tudo ganha novo valor. Você muda suas prioridades, insere novidades no dia-a-dia e descarta algumas coisas que já não pertencem mais a você. E começa a conviver com um desejo incontrolável de sair por aí de novo (bom, em alguns casos a pessoa não precisa controlar esse desejo e pode seguir, no meu caso tive de ficar). Eu cheguei na noite de 29 de agosto, e fiz 3 viagens pelo Brasil no mês seguinte para agüentar essa ansiedade e conhecer mais esse lugar gigante maravilhoso que é nosso Brasil.

E nisso teve o processo de procurar emprego. Mesmo sabendo que eu não queria mais nada da minha vida “pré viagem”, insisti no erro. Mas como o mercado está passando por um mercado delicado, me toquei que só estava dando murro em ponta de faca. Então, resolvi fazer alguns cursos de fotografia e estou agora me dedicando a isso. Afinal, é pra frente que se anda né? E a vontade de mochilar segue aqui, cada dia maior, nem que seja por uns diazinhos, porque o mundo é grande demais pra ficar parado, né minha gente?


Até o próximo post, galera!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Jampa – Um dos muitos paraísos do Nordeste brasileiro

Mar, buggy e falésias. Beleza incrível!
O Nordeste é um lugar que está nos meus planos há muito tempo, e a visita a João Pessoa foi a primeira de muitas (assim espero) visitas a esse canto tão lindo do nosso país. Queria começar pelo Recife, que é terra do meu pai, mas acabei começando a “exploração do terreno” pelo estado vizinho e de beleza tão encantadora! Difícil é ir ao Nordeste sem se apaixonar. Assumo que meu coração ficou muito balançado e não vejo a hora de voltar e conhecer mais alguns lugares paradisíacos!
Praia do Cabo Branco

Um amigo meu foi morar lá em 2014. E aproveitamos (eu e outra amiga) uma semana de novembro para ir lá visitá-lo e conhecer um pouquinho da Paraíba. Gente, comida boa (preços justos), calor suportável com ventinho gostoso, lugares lindos e gente boa...o que mais eu posso querer? Aaaah, como pude esquecer, uma boa rede, por favor ;).

Piscinas naturais do Picãozinho
Cheguei em um fim de tarde, então, só comecei a conhecer a cidade no dia seguinte e ainda assim devagar pois minha fiel escudeira só chegaria naquele dia a tarde. Então só fui fazer um leve reconhecimento (rs) da praia e caminhei pela orla, na altura da Praia de Manaíra e na volta me perdi, levemente. Peguei o ônibus errado, mas depois disso, me sentia praticamente local hahahaha. Mas o episódio foi super tranqüilo, as pessoas super solícitas, nem me deixaram pagar passagem novamente quando entrei no ônibus certo. Mais tarde, com minha fiel escudeira já em terras paraibanas, fomos todos jantar no Mangai...e lá comi a tapioca de carne de sol com nata mais MA-RA-VI-LHO-SA de todo o universo! Ai ai...e também experimentei o pão de macaxeira, outra DE-LÍ-CIA! O Nordeste é assim, deixa a gente #crazyincaps! 
Centro Histórico
Igreja de São Francisco

Agora começamos a aproveitar mesmo João Pessoa! Passamos dois dias aproveitando a Praia de Cabo Branco, comendo comida gostosa e a preço bom na praia e programando nossos passeios. Praia linda e delícia essa de Cabo Branco. Água calma, com aquela temperatura que só o nordeste de proporciona, toda aquela beleza ali nos olhos. Me vê uma água de coco e me deixar pensar na vida olhando esse marzão, por favor?

Primeiro passeio foi de barco até Picãozinho, piscinas naturais que se formam na maré baixa a cerca de 1km da Praia de Tambaú. Com lindos corais e peixinhos, é muito comum a prática do snorkel. É incrivelmente lindo!  Se você não sabe lá nadar muito bem (como a pessoa que vos fala), descer do barco com um macarrão (só pra constar, aquela bóia rs) é uma boa pedida já que toda preservação com os lindos corais é pouco, e não achar pelo caminho um ouriço-do-mar é muito importante pro seu passeio continuar bacana.
Pôr-do-sol na Praia do Jacaré
  Chegou o final de semana, e pudemos aproveitar a companhia de nossos amigos lindos moradores da cidade. Começamos o passeio no Centro Histórico, com direito a uma paradinha no Sabadinho Bom, evento de samba e chorinho na Praça Rio Branco. Tanto o Sabadinho quanto o Centro são encantadores. As casinhas coloridas, os azulejos, aquela carinha de cidade pequena, sem muitos prédios altos...ai ai, um encanto só! Depois fomos para a Praia do Jacaré, ver o famoso pôr-do-sol ao som de Bolero de Ravel tocado por Jurandir do sax. De lá, fomos num happy hour bem bacana, TreeHouse Bar Lounge!

Pedra furada - Praia do Amor
Depois de um belo final de semana, era dia de mais passeio! O tão esperado passeio de buggy pelas praias do litoral sul. Se eu já estava apaixonada, aí que morri de amores de vez. Pensei em nem voltar, ficar por lá mesmo pois seria muito difícil largar aquele lugar tão lindo! Começamos pela Praia do Gramame, com maré baixa e um horizonte fantástico! Achei a piscina perfeita pra minha vida! De lá fomos para a Praia do Amor, onde há uma pedra furada e diz a lenda que quem passa por debaixo dela tem sorte no amor, já que era onde os índios faziam rituais de casamento. Nosso guia disse que deveríamos fazer um pedido ao passar debaixo da pedra...e se ele se realizar, temos que voltar para agradecer. Vamos ver né? Hehehe

Falésias - Praia da Tabatinga

No caminho para a próxima praia (da Tabatinga) começou o espetáculo da natureza e suas incríveis falésias. A paisagem mais linda de toda viagem, diria eu. UAU! Depois de babar horrores e essa paisagem linda, fomos para um “canyon” na Praia de Coqueirinho. Juro que não tenho uma palavra sequer a dizer, nenhum adjetivo consegue realmente mostrar o que é aquilo, ver é o melhor remédio para entender ;).


Praia do Coqueirinho
Depois de uma praia seguida de outra, tivemos um tempinho para curtir a praia e almoçar na Praia do Coqueirinho. E no caminho para a praia naturista de Tambaba, demos uma passada para ver de cima o “canyon” e mais uma vez ficou difícil até respirar com tanta beleza. Eu já disse que quero morar lá? Rs. Chegamos à Praia de Tambaba. Ok, amarelei, não fui “natural o suficiente” para entrar na parte reservada. Fiquei na parte não naturista da praia, mas da próxima vez que for a João Pessoa, vou encarar! E lá acabou nosso dia lindo e incrível... e o passeio também já estava chegando ao fim.

Canyon do Coqueirinho
Nosso último dia inteiro lá era pra fazer o passeio das piscinas naturais da Ponta dos Seixas, mas acabamos nos enrolando, o motorista do ônibus nos deixou no lugar errado e não tínhamos como chegar a tempo do passeio. Ok,curtimos mais uma praia sossegada, pra se despedir de João Pessoa e fomos ao Mercado Público de João Pessoa. Dia seguinte só deu pra comprar tapioca, castanha e umas outras coisinhas pra trazer pra casa. Ai ai, coração ficou dividido, não queria largar aquela cidade linda!

Uma nota importante: tome suco de seriguela, sorvete de tapioca, sorvete de castanha, coma qualquer coisa de carne de sol com nata, experimente pão de macaxeira e tantas outras coisas maravilhosas da cozinha nordestina que você pode encontrar por lá. Nordeste te deixa com gosto de quero mais. Não vejo a hora do próximo destino por aquelas terras lindas!

Passagem: RJ-João Pessoa (Ida e Volta):  R$ 434,32

Estadia: Casa do meu amigo :)