sexta-feira, 27 de maio de 2016

Além das fotos - 01: Músicos de rua

Roma, Itália.

Eu sou fotógrafa. E foram justamente as viagens que me fizeram enxergar esse novo caminho que a fotografia é pra mim, então, vocês já imaginam que não falta fotografias de viagem, não é mesmo? Hahahaha. E pensando em compartilhar (mais) algumas delas com vocês resolvi criar uma série e falar um pouco além da imagem com vocês.

Paris, França
Cliffs of Moher, Irlanda
E hoje neste primeiro post  da série, trouxe mais de uma fotografia para dividir com vocês. Ao voltar, prestamos atenção em alguns registros da viagem e relembramos o que realmente nos chamou atenção por onde passamos. Depois que voltei do mochilão pela Europa percebi o quanto os artistas de rua foram captados por minhas lentes. Eram muitos e em muitos lugares. Não sei com exatidão o quão valorizados e respeitados eles são, mas a existência dessas manifestação artísticas nas ruas de lá é muito mais viva do que vemos aqui no Brasil (nossa cultura é linda, mas ainda não tão valorizada como deveria). Eles estão lá nas ruas, colorindo-as e fazendo trilha sonora para nossos passos. Em alguns momentos como personagens invisíveis e em outros ovacionados. Com seus chapéus esperando a contribuição dos transeuntes. Esperando algumas palmas. Esperando atenção do público para algumas músicas.

Madri, Espanha
Essa “arte espalhada por todo lugar” é tão interessante. Comecei a olhar mais os que ainda resistem por aqui. Comecei a observar em outras viagens essas manifestações também. É arte! E não tem como não surgirem boas lembranças fotográficas disso, não é? Então aqui encontramos algumas fotos de artistas de rua da Itália, França, Espanha e Irlanda.

Ainda tem muuuuuita foto pra compartilhar aqui, viu? Espero que vocês gostem tanto dessa série de posts quanto eu! Afinal, junto aqui dois amores: a viagem e a fotografia!

Até o próximo post, galera J

OBS: Também subi no youtube esses dois vídeos que fiz no mesmo mochilão:
https://www.youtube.com/watch?v=rlO_2lllDwY


terça-feira, 17 de maio de 2016

Curitibando

Jardim Botânico
Fui à Curitiba passar o réveillon e matar saudades de uma amiga, mas é claro que pude conhecer um pouco dessa fofa cidade que numa rapidez some com o calor e deixar você tremendo de frio! Curitiba vinha sendo minha “cidade escala” nos últimos réveillons (Ilha do Mel e Bombinhas) e então decidi parar nela e não fazer a cidade só de passagem como sempre. A chuva insistiu em cair quase todos os dias, mas nada como fugir do inferno que estava no Rio de Janeiro naquela época. Os primeiros dias foram pra botar o papo em dia com a amiga e preparar o réveillon (cheguei lá dia 30 no fim da tarde).

Bosque do Alemão
Passado o dia internacional da preguiça (primeiro de janeiro), fui “Curitibar”. Comecei pela Ópera de Arame, um teatro rodeado de verde e super bonito. De lá, conheci o Museu Oscar Niemeyer, com sua bela arquitetura e intervenções, mas acabei não prestigiando nenhuma exposição nesse dia. Depois segui para o fofo Bosque do Papa, um memorial de imigrantes poloneses ali pertinho mesmo do museu, muito verde com cara dos parques que encontramos pela Europa mesmo, vale muito a visita. Uma paradinha para o almoço num restaurante italiano (Mangiare Felice, se não me engano. Não é barato, mas a porção de comida dá pra dividir até 3 pessoas e a porção infantil é muito bem servida também, e foi de prato infantil que me alimentei hahahaa) e depois Jardim Botânico para encerrar o tour do dia. Bonito mesmo em dia de chuva, com suas lindas araucárias, flores e tudo mais!

O dia seguinte foi de bater perna pela fofíssima Feirinha do Largo da Ordem, onde passei facilmente boa parte do dia batendo perna e olhando as barraquinhas e toda variedade que uma feirinha pode ter. Ali pelo Centro histórico tem a Mesquita Imam Ali (Mesquita de Curitiba) e foi uma experiência super bacana entrar nela (tem dias de visitação e esse era um deles), o mundo está aí cheio de culturas diferentes e todas merecem nosso respeito. Arquitetura belíssima e cores lindas dentro da mesquita, eu e minha amiga entramos devidamente vestidas com um pano que eles dão na entrada.
Mesquita de Curitiba

No outro dia trabalhei um pouco e fiz umas fotos pra minha amiga (podem ver mais aqui: https://www.facebook.com/EllenPedercaneFotografia) e conheci o Parque Barigui. E sim, os parques em Curitiba são todos lindos e bons lugares para bater um papo, olhar o verde no meio da cidade. E o próximo já era meu último dia em Curitiba e fui ao Bosque do Alemão, outra fofura da cidade, com a trilha João e Maria e a sensação de realmente estar em algum conto infantil.

Parque Barigui
Essa foi minha breve passagem por Curitiba. E pra mim não pode faltar: ida ao Madero (gostei mais do Sport, por ter mais variedade além dos hambúrgueres que são o carro chefe da casa), Rua 24 horas, passeio pelas praças da cidade(passei pela Espanha e do Japão), todos os parques que falei acima e o Parque Tanguá que infelizmente não fui. Curitiba pode ser uma cidade fria de temperatura, mas é uma fofura. Vale a ida e quem puder esticar pelo litoral paranaense, aproveite (eu sou apaixonada pela Ilha do Mel, vide post: http://ideiasmochileiras.blogspot.com/2014/12/um-doce-de-ilha-ilha-do-mel.html).

Obs: Sei que sempre deixo os gastos aqui, mas esqueci completamente de anotar :\ e minha estadia foi na casa da minha amiga, ou seja, sem dica de lugar pra dar.

Até o próximo post, galera!  J


E se quiserem ver os ensaios (books) fotográficos que fiz lá: