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quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Como guardar dinheiro para viajar

Cofrinho esperando a próxima viagem hahahha

Por muito tempo viajar era algo um pouco distante da realidade de muitos brasileiros. Felizmente essa realidade mudou, mas é sempre bom viajar tranqüilo, sem muitas dividas. No caso de mochilões mais longos então, neeeeem pensar em colocar os pés pelas mãos financeiramente. E não é preciso ganhar rios de dinheiro, só é preciso saber economizar, então hoje darei algumas boas dicas pra você que quer fazer aquela viagem com o porquinho que já tá estourando de tanta moeda! Hehehe. Bom, eu comecei a juntar dinheiro por outros motivos desde meu primeiro estágio onde recebia apenas 600 contos (e com uma bolsa 200 continhos maior fui à Buenos Aires)

1- Caso ainda não possua uma poupança, faça uma.

É uma boa forma de guardar uma graninha e mesmo sendo pouco, de quebra ainda rende alguma coisa. Defina uma quantia mensal (de acordo com seus gastos fixos) e guarde a grana antes de torrar! Meu método era: receber, guardar e aí sim pagar as contas e os gastos corriqueiros. Uma dica: se no final do mês por acaso ainda tiver um suspiro na conta aproveite e jogue pra poupança sem titubear.

2 – Entenda melhor seus gastos.

Será que a conta do cartão de crédito está mais alta do que deveria? Pegue suas contas e veja pra onde seu dinheiro está indo e questione a necessidade de todos os seus gastos, a gente sempre descobre uma futilidade ou outra a qual podemos viver sem traaaaanquilamente.

3 – Repense seus gastos básicos.

Depois de entender as contas e o supérfluo, é hora de pensar se aquela conta de telefone não pode ser reduzida, ou ver se a TV a cabo realmente vale o gasto, aquela academia que você só aparece uma vez na semana (quando aparece), entre outras coisas.

4 – Otimize as contas de casa.

Em tempos de altas nas contas como água e luz, essa economia fica ainda mais válida! Sabe aquela lâmpada econômica que você diz que vai experimentar e não o faz? Essa é a hora. Sabe quand você larga todas as luzes da casa acesa sem necessidade? Hora de parar. Aquele filme que você passou duas horas dormindo com a TV ligada? Acho que é uma boa trocar por um livro deitada na cama. Banhos longos, a louça sendo lava com água corrente, esses pequenos detalhes você pode te ajudar a fazer uma baita viagem e a ter costumes mais saudáveis quando voltar dela ;)

5 – Revisite as opções de lazer.

Sim, ta aí um campo que atrapalha muito na hora de juntar uma grana: as saídas! Claro que precisamos de lazer, mas gastar menos na noite vai te render alguns dias de mochilão a mais! Arranjar mais gente pra rachar o táxi, buscar alternativas mais baratas de saída valem muito a pena! Eu tive que abrir mão de alguns eventos, mas não me arrependo nem um pouco de umas sextas feiras em casa perante o que vivi na viagem!

6 – Compre o que precisa.

Sabe aquele consumismo louco que a gente compra várias coisas que não precisa? Então, fuja dele! Compre só o necessário. Aquela blusa linda está em promoção? Mas você tem umas parecidas não é mesmo? Ahahhaha. Segura a onda e comece a pensar em coisas úteis que você precisará durante a viagem. Tudo é investimento, no more waste.

7 – Use menos carro.

Para os motorizados, lembrem do preço da gasolina, do trânsito maravilhoso das cidades grandes desse país, de estacionamentos e que a vida ta ficando muito sedentária pra você que vai à padaria de carro! Esses centavinhos aí vão lhe render quase a viagem inteira, viu?

8 – Defina o quanto vai gastar na viagem.

Esse item não entra necessariamente nessa ordem, mas estipula sua meta de gastos. Estude bem o roteiro pretendido, chegue ao seu número da sorte e foco! Rapidinho chega a hora da viagem e ir sem ter o peso de dívidas absurdas é muito melhor. Se deixar você volta com um trocado pra deixar guardadinho pra próxima!

Pode parecer difícil a princípio, mas depois você percebe que são hábitos ótimos pro seu dia a dia e como gastamos dinheiro com coisas suuuper desnecessárias! Boa sorte nos novos hábitos e boas viagens, galera!


Até o próximo post! J

Obs: Para saber sobre os meus gastos no mochilão, dá um pulinho nesse post aqui:

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sobre montar o roteiro

Passaporte com o carimbo de entrada na União Européia, na escala em Madri.

Fazer o roteiro é dar um norte para sua viagem. É dizer: “vou mesmo” e a partir daí começar a tornar a viagem realidade. Comprar passagem, ver hospedagens, ver o que fazer e aquela pesquisa para ter ideia dos gastos e planejar de verdade sua viagem. Do dia que eu decidi fazer a viagem até o dia que comprei as passagens, passaram-se uns 3 a 4 meses. Entre conversas, pesquisas, dúvida entre América Latina e Europa. Optei por Europa primeiro, sentei no computador, abri o Google maps e fui traçando um roteiro. Isso mesmo, no Google maps fiz os primeiros caminhos possíveis, as cidades que gostaria de conhecer (as principais, porque alguns países eu ficaria uns 3 meses só nele, conhecendo diferentes cidades) e minha irmã decidiu tirar férias no começo da minha viagem e passaria 20 dias comigo, por isso optei por passar 20 dias na Itália.
O planejamento com imagem do  Google Maps.
Roteiro Inicial:
1- Itália
2- Grécia
3- Malta
4- Alemanha (que incluía Munique, além de Berlim)
5- Holanda
6- Inglaterra
7- Irlanda
8- França (praticamente sem Paris)
9- Espanha
10- Portugal

Chegando à Roma.
Com cidades escolhidas, uma pesquisa de quanto tempo passar em cada uma delas (tudo dentro dos 90 dias de visto), resolvi comprar as passagens e agora não tinha mais como voltar atrás, no dia 09 de março de 2014 a ida e a volta estavam compradas e era hora de decidir estadias e tudo mais, faltando exatos três meses para a viagem (meu vôo para Roma era dia 9 de junho). Nesse tempo, coloquei meu roteiro no fórum do Mochileiros.com e recebi muitas dicas que fizeram a viagem dar certo, e uma super importante me fez perceber que Malta não seria viável, tanto para entrar quanto sair e então reduzi o roteiro para 9 países. Logo depois, li algo sobre Plitivice Lakes e fiquei apaixonada, então a Croácia começou a ser uma possibilidade. E então, uma amiga que fiz em um curso da Arte de Viver em janeiro conversou comigo e descobrimos que queríamos fazer o mesmo tipo de viagem e depois de algumas conversas, decidimos que iríamos juntas.
O roteiro final e suas muitas modificações.

Conversa vai, conversa vem, a Croácia entrou no roteiro e mudamos algumas coisas. Tiramos Munique, acrescentamos dias em Paris e resolvemos deixar a viagem acontecer. Tudo estava planejado efetivamente (com hospedagem certa) até a Grécia e em algumas outras cidades com amigos de amigos. Como optamos pelo trem ao invés de avião deixamos nosso roteiro flexível e durante a viagem muita coisa mudou. Essa flexibilidade é muito importante no caso do mochilão, em minha humilde opinião.

Resumindo, roteiro de mochilão não tem muita ciência. É uma questão de estudar o que você quer com o que é viável durante o tempo que você tem. E permitir-se ser surpreendido (positivamente) no meio do caminho e às vezes ter de abrir mão (como tive de abrir mão de Plitivice por causa da chuva). Escolha os lugares e google it! Seja em blogs, sites oficiais e tudo mais, você vai descobrindo o que precisa.  E se jogue, por favor! J


Até o próximo post, galera!