quarta-feira, 25 de março de 2015

Mochilão 2014 - Irlanda


As Falésias de Moher

A Irlanda é encantadora! O que certamente compensou a demora pra chegar lá. Procuramos vôos low cost, mas como já haviam nos dito, low cost bom somente com bastante antecedência (ainda mais se tratando do verão europeu). Os preços estavam caros e teríamos que pagar a taxa por despachar bagagem que era geralmente de 20 a 30 €, então optamos pela por trem + ferryboat. Trem Bruxelas-Londres, depois algumas horas em Londres esperando o trem até Holyhead (enquanto escrevo, acabo de descobrir que já é em País de Gales hahaha), onde a noite pegamos a ferry para Dublin e fomos rapidamente “perseguidas” por um irlandês tão bêbado que cheirava a whisky. A pessoa cismou com a gente e um rapaz enquanto esperávamos pra entrar na ferry. Nos escondemos por um  tempo no banheiro e a criatura caiu no sono e nos deixou em paz. Uma viagem não pode deixar de ter histórias engraçadas, não é mesmo?

Chegamos bem cedo na manhã seguinte à Dublin. Nos enrolamos um pouco (a numeração da rua era esquisita, assim como em muitos outros lugares hahaha), mas achamos onde ficaríamos antes do amigo (que nos recebeu) partir pro trabalho. Cansaço era pouco pra definir nosso estado, mas descansamos um pouco e começamos a conhecer Dublin pela tarde, pegamos dicas e pé na tábua. Dublin é uma cidade fofa, simples e dá pra conhecer a pé (ficamos perto do porto e foi tranqüilo caminhar até o centro). Começamos procurando um posto de informação turística em busca do nosso querido mapa. E lá já compramos nosso passeio para as falésias de Moher (Cliffs of Moher).
Rio Liffey

Vimos algumas belas igrejas (que não lembro o nome), o estádio de Croke Park de longe, a Trinity College (mas deixamos para entrar na The Book of Kells no dia seguinte) e algumas das famosas ruas de Dublin como Grafton Street, Henry Street e O’Connel Street. Difícil é entrar em uma lojinha de souvenir e não querer levar tudo. Tantas referências a cultura celta, os leprechauns...não resisti e acabei comprando um anel super fofo depois de olhar brincos, cordões e tudo mais. Peguei um anel com um coração, e na explicação que vem junto com ele, diz que o anel era usado para pedidos de casamento na cultura celta...ops hahaha...que bom que ele realmente significa amor né? :)

Livraria da Trinity College
Catedral de São Patrício
Nossa caminhada em direção ao Centro de Dublin beirava o rio Liffey. Em nosso segundo dia andamos bastante, entramos na The Book of Kells da Trinity College (mas assumimos sem vergonha nenhuma, que o motivo que resolvemos entrar lá foi por nos disseram que algumas cenas de Harry Potter haviam sido filmadas nesta biblioteca hehehe), mas a exposição é bem interessante e a biblioteca é belíssima mesmo. De lá seguimos em direção a famosa Catedral de São Patrício, mas é claro que fomos parando e nos perdendo pelo caminho, sempre com algum irlandês fofo nos ajudando ao ver nossos olhares confusos para o mapa. Passamos pela Igreja de Cristo e sua belíssima arquitetura. Entramos nos Museus Nacionais de Arqueologia e de História Natural, nesse último haviam muitos animais empalhados e ficamos um pouco desconfortáveis. De lá fomos para o de Arqueologia, esse sim gostamos mais, havia muita referência à cultura viking e afins, ficamos até seu horário de fechamento. E por isso acabamos perdendo o horário de visita da Igreja de São Patrício L. No caminho de volta passamos pelo Castelo de Dublin e olhamos um pouco a região dos pubs, mas nesse dia não ficamos, pois o passeio era bem cedo no dia seguinte.

Castelo de Dublin
Nosso último em Dublin e fomos conhecer as falésias de Moher (Cliffs of Moher) e dizemos um tour saindo de Dublin que passava por Galway e por Cliff of Moher. O tempo estava mais friozinho nesse dia, mas contrariando a previsão (constante, por sinal) de chuva, um belo sol apareceu ao longo da estrada em direção às falésias! Primeiramente, paramos no Castelo Bunratty para fotografar e aproveitar um pouco a vista e depois seguimos para as falésias. Que vista! Uma paisagem incrivelmente LINDA! Sabe esses lugares de paz? Então, é um deles. Infelizmente, nesse tipo de tour, a parada por lá é um tanto rápida. Conhecemos uma brasileira que mora em Dublin que nos indicou ver o pôr do sol por lá e passar uma noite por ali, mas como nosso tempo era curto, fizemos esse tour mesmo. Nele também passamos pelo Castelo Dunguaire em Galway, uma das paradas obrigatórias do tour. Outras duas paradas importantes do tour são: Burren e Corcomroe Abbey. Ao voltarmos, finalmente ficamos um pouco em um pub, e eu não consigo lembrar o nome de jeito algum! Só sei que ele era bem decorado com bruxas e duendes, um ambiente super descontraído, à margem do rio Liffey. Um copão de cerveja (Guiness) eram 3€ e assim brindamos e nos despedimos de Dublin!

No dia seguinte, pegamos a ferry cedo. Para nossa sorte, um dos roomates do Magno nos ofereceu carona, estava chuviscando e terminal da ferry era beeeem escondido no porto, ou seja, muita sorte essa carona! Ah, e o coração ficou apaixonado pela Irlanda. Que país lindo, que pessoas fofas! Acho que vale a ida e vale a volta. A próxima parada e tão apaixonante quanto (na verdade, mais) Londres! Semana que vem não deixe de passar por aqui para conferir esse relato!

Simone e eu na entrada do Cliffs
Como chegamos: Trem (Londres) + Ferryboat

Transporte: Mais uma cidade de muita caminhada.

O que não fiz (e gostaria de fazer): Jardim Botânico Nacional. Parede do U2. Croke Park. Guinness Storehouse. Abbey Theatre. Queen of Tarte.

Estadia: Free. Casa de um amigo (Magno) que mora em Dublin.

Gastos Gerais (total): R$ 697,60 (ao final, farei um post exclusivamente para os gastos)
Mais fotos no FlickR: https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657560650692

quarta-feira, 18 de março de 2015

Mochilão 2014: De repente Bélgica!


Bélgica não estava nos planos e entrou na viagem como uma rápida e divertida passagem. Era aniversário da minha companheira de viagem e ela só disse “não quero passar o dia todo viajando.” Mais do que certa, e também não teríamos como pegar o trem para Londres que estava lotado (nossa próxima para foi a Irlanda, mas passamos por Londres pra chegar lá). Chegamos ao finalzinho da tarde (umas 17hrs), então ainda conseguimos pegar um mapa no posto Informação para Turista, na Grand-Place de Bruxelas. Daí, paramos numa Starbucks (wifi) tentamos um couchsurfing e pedimos dicas para a galera que trabalhava ali. E nisso recebemos uma indicação de hostel, então fiquei com as malas e Simone foi atrás e tudo resolvido. Pedimos dicas de saída, fomos para hostel. Check in, banho, no brilho e fomos conhecer um pouco de Bruxelas.

Claaaaro que esquecemos o mapa no hostel, as dicas e caminhamos totalmente no escuro. Paramos e tiramos foto com o famoso Manneken Pis (sim,uma fonte com um menininho fazendo xixi é atração turística) e depois seguimospara matar a fome ali pela Gran-place mesmo e depois caminhamos em busca de um lugar bacana com música. Andamos, andamos e andamos um pouco mais, quase desistimos e resolvemos entrar em um pub celta e foi muito divertido! Em algum dia próximo teria o Tomorrowland (festival de música eletrônica) e parecia que éramos ETs quando falávamos que nossa passagem por Bruxelas nada tinha a ver com o festival. Foi uma noite bem divertida.

Poucas horas de sono depois estávamos na estação de trem, para pegar o trem pra Londres. E, diga-se de passagem, foi o único lugar que me questionaram bastante o porquê de estar indo para lá (mostrei minha passagem de volta para diminuir o interrogatório), nessas horas nacionalidade européia é uma mãe na roda (minha amiga passou sem nenhum problema). Mas enfim, passei e embarcamos no trem da Eurostar (90€ com desconto do passe eurail) que passa pelo Eurotúnel, Canal da Mancha, algo que sempre achei fantástico e desejei fazer, mas dormi devido ao cansaço e quando acordei já estávamos chegando a Londres. Ou seja, nem soube quando estava lá pelo Canal da Mancha.

Hoje o post foi breve como a passagem pela Bélgica, brincamos que foi uma (boa) surpresinha nossa parada por lá e esse é o bom de mochilar com um roteiro flexível: uma parada repentina fora do planejado se torna mais bônus do que preocupação com o que a mudança no roteiro. Próxima parada é Dublin, Irlanda! Um lugar encantador por sua cultura e por um povo atencioso e acolhedor. Até semana que vem, galera! J

Como chegamos: Trem 

Transporte: Meu pé, meu querido pé!

O que não fiz (e gostaria de fazer): Tratando-se de passar algumas horas, posso dizr que faltou tudo hahaha. Foi apena um desvio no roteiro, então só olhamos um pouco do movimento da cidade durante a noite. Não tem como, preciso voltar pra conhecer de verdade.

Estadia: R$ 81,40 (Bruegel Youth Hostel)

Gastos Gerais: R$ 16,90 

Gasto Total: R$ 98,30 (ao final, farei um post exclusivamente para os gastos)

Mais fotos no FlickR: https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157655243462164



quarta-feira, 11 de março de 2015

Mochilão 2014 - Holanda

Amsterdã e seus canais
Com um lugar para dormir na cidade de Santpoort-Zuid, há 10 minutos de trem de Amsterdã, chegamos no final da tarde do dia 19 de julho de 2014 à Holanda. Como a linha do trem estava com um trecho em manutenção, chegamos um pouco mais tarde que o previsto, mas o Mark, instrutor da Arte de Viver* que nos recebeu, estava lá nos aguardando próximo à estação de trem. Um fofo! Abdicou do conforto do seu quarto para deixar duas brasileiras mochileiras tendo uma cama pra dormir, nos deu comida e ainda nos levou para a praia de Bloemendaal! O sol já não estava lá, mas o céu estava lindamente rosa por volta das 22hrs e várias pessoas caminhando pela praia, nadando, brincando com seus cachorros, um daqueles quadros que você visualiza, acha lindoooo e pensa: “nunca me imaginaria aqui”. Mesmo estando friozinho para carioca aqui, foi daqueles momentos que só vem na cabeça uma palavra: gratidão.

Praia de Bloemendaal
Nossos dias na Holanda foram chuvosos, mas nada que nos impedisse de andar por Amsterdã e conhecer as peculiaridades dessa cidade e desse país sensacionais. Nosso primeiro dia lá foi de caminhada pela cidade, seus canais e olhamos as filas dos museus e tal, para programar como seriam os próximos dias. A arquitetura e suas casas lindas, que mais parecem casas de boneca, de chocolate. Até o shopping que fica próximo ao Palácio Real de Amsterdã (Magna Plaza) é lindo! Nesse dia havia algum evento tipo futebol na espuma na Praça Dam. De lá caminhamos pela Casa de Anne Frank (sempre com longas filas), Homomonument, comemos um waffle com chocolate muito bom e procuramos uma feirinha para ver tulipas, mas só encontramos mudas para vender. Ah, também passamos no tão famoso Red Light District. Bom, acho que o dia era de pouco movimento, pois nem vimos muitas mulheres na janela expostas. Também passamos por um Coffee Shop, mas não estava nos nossos planos comer o famoso bolo de marijuana.
Red District Light

Outro dia, mais chuva e resolvemos aproveitar os museus. Fomos ao Museu Rijksmuseum e à Casa de Anne Frank. Se você gosta de história e de arte esses dois são paradas mais que obrigatórias! E se não gosta, também vale a pena conferir e vai começar a gostar já já hahaha. Assumo que saí um pouco dormente da Casa de Anne Frank, muito sofrimento e passado de uma forma tão delicada e sensível como o diário de Anne Frank. Passamos pela Praça dos Museus (e seu famoso letreiro I Amsterdam), pela Praça de Rembrandt e por Leidseplein. Procuramos saber sobre a Heiniken Experience, mas 16€ pra ir ao museu da cerveja (e sabendo que lá existem outras ainda melhores) não pareceu uma boa ideia. Não conseguimos ir ao Museu do Van Gogh, então ficamos mais um dia por lá, pois esse museu não podia faltar mesmo (nós duas somos apaixonadas por Van Gogh).

I Amsterdam
Em nosso último dia, nosso amigo sol resolveu aparecer e nos fazer companhia! Dia dedicado a ele: Vincent Van Gogh. Tínhamos todo o tempo do mundo para apreciar o museu e toda sua arte! E não tinha como não fica babando em cada quadro dele, cada quadro dos seus contemporâneos e outras coisas relacionadas a ele que encontramos no museu. Saímos com o museu fechando e querendo trazer a gift shop inteira! Caminhamos mais um pouco por Amterdã, ainda tínhamos algumas horas até encontrar nosso anfitrião Mark e passear por Haarlem. E nessa caminhada, encontramos um restaurante brasileiro e comemos feijão e bebemos guaraná, claro! Levamos até um para o Mark também! Já era noite e demos uma volta na fofíssima Haarlem e começamos a nos despedir do Mark, que foi um fofo conosco! Um dos nossos muitos anjos da viagem!
Museu Van Gogh

Faltaram os moinhos e as tulipas, então teremos que voltar! Hahahaha. A Holanda é um país lindo. O pouco que vi, o país respira igualdade, respeito e aprendizado com o que já fizeram historicamente. Um país que você não vê diferenças entre negros e brancos, onde questões que precisam tanto de discussão como drogas e prostituição faz parte do diálogo cotidiano. Um país de energia muito boa, casinhas de boneca e pessoas livres.

A próxima parada é rápida! Bruxelas estava lá no meio do caminho e acabou sendo nossa parada e a mais rápida de todas! Um final de tarde e uma noite, muito divertidos por sinal! Então não perca o próximo post! Até semana que vem, galera! J


Haarlem
Como chegamos: Trem 

Transporte: Trem para Amsterdã.Transporte: Trem de Santpoort-Zuid para Amsterdã, apenas. (9€ ida e volta)

O que não fiz (e gostaria de fazer): Museu-Casa de Rembrant. Vondelpark. Hermitage Amsterdã. Wes ter kerk (Igreja onde estão os restos mortais de Rembrant). Entrar no Palácio Real. Cervejaria Brouwerij’t IJ. Ir à alguma cidade com moinhos (exemplo: Zaanse Schans). Bate e volta à Lisse (onde tem as tulipas, Keukenhof).

Estadia: Free! Casa do Mark. J

Gasto Total: R$ 383,80 (ao final, farei um post exclusivamente para os gastos)

Mais fotos no FlickR:
https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657161932090

*http://www.artofliving.org/br-pt

quarta-feira, 4 de março de 2015

Mochilão 2014 - Alemanha: Berlim

Palácio Reichstag - Parlamento Alemão
Então chegamos ao nosso quarto país do mochilão e foram dias breves na Alemanha. Poucos dias, mas eu não podia mochilar pela Europa sem ver os restos do Muro de Berlim. Toda a Europa sempre me fascinou justamente por ter sido palco de tantas mudanças e acontecimentos históricos importantes. Me sentia “Ellen no mundo do livro de história” por lá hahaha. Bom...chegar na Alemanha foi bem cansativo. 23 horas de trem até Munique e de lá pegamos mais umas horinhas de trem para Berlim. A estrutura dos trens na Alemanha é muito boa! Achei de longe os melhores trens tanto os de lá como os da Holanda!

Trecho do Muro de Berlim
Chegamos mortas, compramos um mapa na Informação Turística na estação de trem. Até o momento, foi o primeiro que tivemos que comprar (1€) e rasgou no primeiro dia hahaha. Ok. Chegamos e caminhamos somente até a Praça Postdamer e comemos alguma coisa. Conhecer mesmo ia ficar para o dia seguinte. Conversamos um pouco com dois instrutores que moram na sede da Arte de Viver de Berlim antes de dormir e pedimos dicas de onde ir, principalmente com o pouco tempo que tínhamos.

No dia seguinte, levantamos cedo para conhecer a cidade. Mapa na mão, dicas dos instrutores da Arte de Viver (dica de um livro que minha companheira de viagem levou) e lá vamos nós. Nossa primeira parada era o Portão de Brandenburgo, mas passamos pela Praça Postdamer (onde já tinha um pedaço do Muro de Berlim) e pelo Memorial ao Holocausto. Eu fiquei muito mexida com o memorial, cheguei até a suar frio e fiquei um pouco impressionada com as pessoas sentando no memorial e suas selfies felizes, mas isso é mais comum do que imagino não é? Por diversas vezes, às pessoas não se atentam ao significado das coisas e encaram como “só mais um ponto turístico”. E o que não falta em Berlim é significado.
Portão de Brandemburgo

Seguimos nosso passeio passando pelo Palácio Reichstag, onde fica o Parlamento alemão. Ele é aberto a visitas maaas não reservamos pela internet (e não conseguimos no dia seguinte) e a fila enorme e o sol forte no nosso coco nos desanimaram. Então passamos, finalmente, pelo Portão de Brandemburgo e caminhamos pela rua mais antiga de Berlim, a Unter den Liden. Por algum motivo besta, cismamos em procurar um restaurante brasileiro para almoçar e depois de dar a volta ao mundo ele estava fechado, só abriria a noite. Então fizemos um rápido lanche para continuar nossa caminhada turística. Chegamos a Catedral (católica) de Berlim, a Alexanderplatz (com sua torre de radiofusão Berliner Fernsehturm) e depois demos um pulo na Ilha dos Museus. Como ainda tínhamos pela frente muuuuuitos museus que gostaríamos de visitar e mochilão é uma viagem de baixo custo, optamos por não entrar em nenhum dos museus. De lá caminhamos e muito até o Obelisco da Vitória e encerramos nosso passeio do dia. E nossa noite de conversas e histórias sobre o líder da Arte de Viver (Sri Sri Ravi Shankar) foi longa e divertida.

Muro de Berlim, Topografia do Terror.
No dia seguinte visitamos menos lugares, pois começamos pela Topografia do Terror e ficamos lá um boooom tempo, pois é um Centro de Documentação que possui uma excelente exposição sobre o nazismo, desde seu nascimento até toda destruição que causou. Vale muito a pena ir e ainda tem uma grande parte do Muro de Berlim do lado de fora. E depois provei a tão famosa fast food alemã: currywurst, que é basicamente salsicha temperada com ketchup ao curry. Comi no Curry at the Wall e com fritas de acompanhamento. De lá seguimos para o Checkpoint Charlie e terminamos nosso dia no Parque Tiergarten.

Voltamos para a sede da Arte de Viver sem ter lugar para ficar na Holanda no dia seguinte. No Couchsurfing ou as respostas eram negativas ou não recebíamos (muitas foram recebidas quando já estávamos em Amsterdã). Recebemos um convite muito estranho e lemos péssimas referências da pessoa e optamos por desistir. A Britta, instrutora que mora na sede, não sossegou enquanto estávamos sem estadia, até que conseguiu um instrutor que mora numa cidade próxima à Amsterdã e assim poderíamos ir embora tranqüilas. Esses anjinhos protegem mochileiros, viu?

Currywurst. Huuuuuum!Delícia!
E assim, tão rápidos, foram nossos 3 dias na Alemanha. O país continua na minha lista de volta, pois quero conhecer outras cidades como Frankfurt e Munique. E lá também é onde fica o Ashram da Arte de Viver na Europa, em Bad Antogast. Próxima parada, fantástica Holanda! Não percam o relato sobre esse país lindo na próxima quarta aqui no blog ;)


Como Chegamos: Trem 

Transporte: Mais uma vez o pé! Hahaha (ok, e ônibus para sair da estação de trem para a sede da Arte de Viver e vice-versa)

O que não fiz (e gostaria de fazer): Museus da Ilha de Museus. Jardim Botânico de Berlim. Queria ir a algum campo de concentração, mas acho que passaria mal haahha. Parque Treptower. Arquivo de Bauhaus. Estádio Olímpico de Berlim. Museu da Tecnologia. Memorial do Muro de Berlim.

Estadia: Sede da Arte de Viver. 10 € por noite, em torno de R$101,40. (3 noites)

Gastos Gerais: R$ 170,19

Gasto Total: R$271,59

Mais fotos no FlickR: https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657145213759

OBS: O verão alemão (ao menos em Berlim) é bem quentinho!