Palácio Reichstag - Parlamento Alemão |
Então chegamos ao nosso quarto país do mochilão e foram dias breves na
Alemanha. Poucos dias, mas eu não podia mochilar pela Europa sem ver os restos
do Muro de Berlim. Toda a Europa sempre me fascinou justamente por ter sido
palco de tantas mudanças e acontecimentos históricos importantes. Me sentia
“Ellen no mundo do livro de história” por lá hahaha. Bom...chegar na Alemanha
foi bem cansativo. 23 horas de trem até Munique e de lá pegamos mais umas
horinhas de trem para Berlim. A estrutura dos trens na Alemanha é muito boa!
Achei de longe os melhores trens tanto os de lá como os da Holanda!
Trecho do Muro de Berlim |
Chegamos mortas, compramos um mapa na Informação Turística na estação de
trem. Até o momento, foi o primeiro que tivemos que comprar (1€) e rasgou no
primeiro dia hahaha. Ok. Chegamos e caminhamos somente até a Praça Postdamer e
comemos alguma coisa. Conhecer mesmo ia ficar para o dia seguinte. Conversamos
um pouco com dois instrutores que moram na sede da Arte de Viver de Berlim antes
de dormir e pedimos dicas de onde ir, principalmente com o pouco tempo que
tínhamos.
No dia seguinte, levantamos cedo para conhecer a cidade. Mapa na mão,
dicas dos instrutores da Arte de Viver (dica de um livro que minha companheira
de viagem levou) e lá vamos nós. Nossa primeira parada era o Portão de
Brandenburgo, mas passamos pela Praça Postdamer (onde já tinha um pedaço do
Muro de Berlim) e pelo Memorial ao Holocausto. Eu fiquei muito mexida com o
memorial, cheguei até a suar frio e fiquei um pouco impressionada com as
pessoas sentando no memorial e suas selfies felizes, mas isso é mais comum do
que imagino não é? Por diversas vezes, às pessoas não se atentam ao significado
das coisas e encaram como “só mais um ponto turístico”. E o que não falta em
Berlim é significado.
Portão de Brandemburgo |
Seguimos nosso passeio passando pelo Palácio Reichstag, onde fica o
Parlamento alemão. Ele é aberto a visitas maaas não reservamos pela internet (e
não conseguimos no dia seguinte) e a fila enorme e o sol forte no nosso coco
nos desanimaram. Então passamos, finalmente, pelo Portão de Brandemburgo e
caminhamos pela rua mais antiga de Berlim, a Unter den Liden. Por algum motivo
besta, cismamos em procurar um restaurante brasileiro para almoçar e depois de
dar a volta ao mundo ele estava fechado, só abriria a noite. Então fizemos um
rápido lanche para continuar nossa caminhada turística. Chegamos a Catedral
(católica) de Berlim, a Alexanderplatz (com sua torre de radiofusão Berliner
Fernsehturm) e depois demos um pulo na Ilha dos Museus. Como ainda tínhamos
pela frente muuuuuitos museus que gostaríamos de visitar e mochilão é uma
viagem de baixo custo, optamos por não entrar em nenhum dos museus. De lá
caminhamos e muito até o Obelisco da Vitória e encerramos nosso passeio do dia.
E nossa noite de conversas e histórias sobre o líder da Arte de Viver (Sri Sri
Ravi Shankar) foi longa e divertida.
Muro de Berlim, Topografia do Terror. |
No dia seguinte visitamos menos lugares, pois começamos pela Topografia
do Terror e ficamos lá um boooom tempo, pois é um Centro de Documentação que
possui uma excelente exposição sobre o nazismo, desde seu nascimento até toda
destruição que causou. Vale muito a pena ir e ainda tem uma grande parte do
Muro de Berlim do lado de fora. E depois provei a tão famosa fast food alemã:
currywurst, que é basicamente salsicha temperada com ketchup ao curry. Comi no
Curry at the Wall e com fritas de acompanhamento. De lá seguimos para o
Checkpoint Charlie e terminamos nosso dia no Parque Tiergarten.
Voltamos para a sede da Arte de Viver sem ter lugar para ficar na Holanda
no dia seguinte. No Couchsurfing ou as respostas eram negativas ou não
recebíamos (muitas foram recebidas quando já estávamos em Amsterdã). Recebemos
um convite muito estranho e lemos péssimas referências da pessoa e optamos por
desistir. A Britta, instrutora que mora na sede, não sossegou enquanto
estávamos sem estadia, até que conseguiu um instrutor que mora numa cidade
próxima à Amsterdã e assim poderíamos ir embora tranqüilas. Esses anjinhos
protegem mochileiros, viu?
![]() |
Currywurst. Huuuuuum!Delícia! |
E assim, tão rápidos, foram nossos 3 dias na Alemanha. O país continua na
minha lista de volta, pois quero conhecer outras cidades como Frankfurt e
Munique. E lá também é onde fica o Ashram da Arte de Viver na Europa, em Bad
Antogast. Próxima parada, fantástica Holanda! Não percam o relato sobre esse
país lindo na próxima quarta aqui no blog ;)
Como Chegamos: Trem
Transporte: Mais uma vez o pé! Hahaha (ok, e ônibus para sair da estação de trem para
a sede da Arte de Viver e vice-versa)
O que
não fiz (e gostaria de fazer): Museus
da Ilha de Museus. Jardim Botânico de Berlim. Queria ir a algum campo de
concentração, mas acho que passaria mal haahha. Parque Treptower. Arquivo de
Bauhaus. Estádio Olímpico de Berlim. Museu da Tecnologia. Memorial do Muro de
Berlim.
Estadia: Sede da Arte de Viver. 10 € por noite, em torno de R$101,40. (3 noites)
Gastos Gerais: R$ 170,19
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