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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Além das fotos - 02: A beleza de Machu Picchu e arredores


Machu Picchu
Machu Picchu era uma daquelas viagens sonhadas há tempos e não importa o tamanho da expectativa, pra mim esse foi um dos poucos lugares no mundo que superou essa expectativa. Foi onde o “bichinho da wanderlust” me pegou de vez. A energia, a história do lugar, aquele povo que ainda vive daquela história seja para sustento, seja na sua formação cultural. Cuzco/Machu Picchu me lembram cores, histórias riquíssimas de um povo cheio de ideias, de uma cultura que é berço da nossa América Latina. Essa cultura de nossos índios que em tantos momentos são tão esquecidas. É nossa raiz, é quem habitava esse continente antes de tantas descobertas. E o legado inca é belíssimo!

Passeio pelo Valle Sagrado, suas cores e suas llamas
Eu indico essa viagem pra todo mundo. Especialmente para nós latinos que nos conhecemos menos do que deveríamos. Peru é um trecho da fascinante América andina, que sonho em conhecer cada país e cada canto dessas lindas montanhas que formam a Cordilheira dos Andes. Mesmo com o ar rarefeito das grandes altitudes, vale a pena o coração mais acelerado e o soroche dos primeiros dias. Chegar a Machu Picchu, olhar aquelas ruínas, ouvir a história dali e olhar aquelas montanhas ao redor...é de tirar o ar!

Eu só fico um pouco triste de ter viajado assim que comprei minha câmera e mal sabia usá-la, apenas tinha aprendido a usar no modo manual em um vídeo no youtube e pronto. Hoje acredito que a quantidade de fotos seria bem menor e a qualidade delas melhor haahha, mas faz parte. Apesar do mundo ser enorme e ter tanta canto pra conhecer, esse é um canto que desejo voltar e emendar no resto do país para conhecer suas outras lindezas!



Espero que vocês curtam essa série de fotos e fatos tanto quanto estou curtindo escrevê-las! Até o próximo post, galera J

terça-feira, 17 de maio de 2016

Curitibando

Jardim Botânico
Fui à Curitiba passar o réveillon e matar saudades de uma amiga, mas é claro que pude conhecer um pouco dessa fofa cidade que numa rapidez some com o calor e deixar você tremendo de frio! Curitiba vinha sendo minha “cidade escala” nos últimos réveillons (Ilha do Mel e Bombinhas) e então decidi parar nela e não fazer a cidade só de passagem como sempre. A chuva insistiu em cair quase todos os dias, mas nada como fugir do inferno que estava no Rio de Janeiro naquela época. Os primeiros dias foram pra botar o papo em dia com a amiga e preparar o réveillon (cheguei lá dia 30 no fim da tarde).

Bosque do Alemão
Passado o dia internacional da preguiça (primeiro de janeiro), fui “Curitibar”. Comecei pela Ópera de Arame, um teatro rodeado de verde e super bonito. De lá, conheci o Museu Oscar Niemeyer, com sua bela arquitetura e intervenções, mas acabei não prestigiando nenhuma exposição nesse dia. Depois segui para o fofo Bosque do Papa, um memorial de imigrantes poloneses ali pertinho mesmo do museu, muito verde com cara dos parques que encontramos pela Europa mesmo, vale muito a visita. Uma paradinha para o almoço num restaurante italiano (Mangiare Felice, se não me engano. Não é barato, mas a porção de comida dá pra dividir até 3 pessoas e a porção infantil é muito bem servida também, e foi de prato infantil que me alimentei hahahaa) e depois Jardim Botânico para encerrar o tour do dia. Bonito mesmo em dia de chuva, com suas lindas araucárias, flores e tudo mais!

O dia seguinte foi de bater perna pela fofíssima Feirinha do Largo da Ordem, onde passei facilmente boa parte do dia batendo perna e olhando as barraquinhas e toda variedade que uma feirinha pode ter. Ali pelo Centro histórico tem a Mesquita Imam Ali (Mesquita de Curitiba) e foi uma experiência super bacana entrar nela (tem dias de visitação e esse era um deles), o mundo está aí cheio de culturas diferentes e todas merecem nosso respeito. Arquitetura belíssima e cores lindas dentro da mesquita, eu e minha amiga entramos devidamente vestidas com um pano que eles dão na entrada.
Mesquita de Curitiba

No outro dia trabalhei um pouco e fiz umas fotos pra minha amiga (podem ver mais aqui: https://www.facebook.com/EllenPedercaneFotografia) e conheci o Parque Barigui. E sim, os parques em Curitiba são todos lindos e bons lugares para bater um papo, olhar o verde no meio da cidade. E o próximo já era meu último dia em Curitiba e fui ao Bosque do Alemão, outra fofura da cidade, com a trilha João e Maria e a sensação de realmente estar em algum conto infantil.

Parque Barigui
Essa foi minha breve passagem por Curitiba. E pra mim não pode faltar: ida ao Madero (gostei mais do Sport, por ter mais variedade além dos hambúrgueres que são o carro chefe da casa), Rua 24 horas, passeio pelas praças da cidade(passei pela Espanha e do Japão), todos os parques que falei acima e o Parque Tanguá que infelizmente não fui. Curitiba pode ser uma cidade fria de temperatura, mas é uma fofura. Vale a ida e quem puder esticar pelo litoral paranaense, aproveite (eu sou apaixonada pela Ilha do Mel, vide post: http://ideiasmochileiras.blogspot.com/2014/12/um-doce-de-ilha-ilha-do-mel.html).

Obs: Sei que sempre deixo os gastos aqui, mas esqueci completamente de anotar :\ e minha estadia foi na casa da minha amiga, ou seja, sem dica de lugar pra dar.

Até o próximo post, galera!  J


E se quiserem ver os ensaios (books) fotográficos que fiz lá:

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Chi chi chi le le le - Viva Chile!

Cordilheira linda!
E tem POST novo? Tem! Depois de ter que “sossegar” com as viagens para recomeçar a vida (devidamente explicado aqui neste post: http://ideiasmochileiras.blogspot.com.br/2016/01/e-por-que-nao-tem-post-novo.html), as viagens estão devagarzinho voltando por aqui. Uma das minhas irmãs está morando em Santiago e a passagem por lá já era mais que obrigatória. Passei um pouco mais de uma semana por lá, mas sempre acaba faltando algum lugarzinho pra visitar não é?

Bom, viajar com estadia gratuita é sempre ótimo! Levei uma amiga e ficamos onde minha irmã mora, em Maipú. O início do outono foi de dias quentes com manhãs e noites bem fresquinhas. E andamos muito, muito, muito e mais um pouquinho!

No primeiro dia andamos pelo Centro de Santiago, começamos a caminhada pela Plaza de Armas. Bom, antes de caminhar começamos comendo o completo (cachorro quente) chileno e indico muito para os amantes de cachorro quente ou não! Tem vários tipos, experimente todos os sabores que puder! Começamos pela Catedral Metropolitana que fica na praça mesmo e depois seguimos pelo Centro passando pelo Centro Cultural Palacio de La Moneda (que estava com uma exposição fotográfica bem bacana sobre o Chile e seu povo) e muitas igrejas que assumo não recordar o nome: todas com uma belíssima arquitetura.
Quinta Normal

No outro dia começamos pelo Museu de Belas Artes de Santiago e de lá partimos para o Cerro de Santa Lucía, que possui uma vista bem bonita da cidade. Continuamos nossa caminhada pelo Centro passando pela Igreja de San Agostín, onde fica o Cristo de Mayo, imagem se manteve intacta durante um terremoto com apenas uma mudança: a coroa de espinhos caiu para o pescoço e não conseguiram colocá-la novamente na cabeça de Jesus (se entende espanhol, leia melhor a história aqui: http://www.guioteca.com/fenomenos-paranormales/cristo-de-mayo-una-increible-y-milagrosa-historia/. Seguimos para o Mercado Central, mas já estava fechado e acabamos indo para um pé sujo que dizem ter o melhor drink terremoto de toda cidade: o La Piojera.

O terceiro dia foi mais tranqüilo, fomos para a Quinta Normal e visitamos dois museus beeem bacanas o Museo de La Memória y los Derechos Humanos, com uma exposição muito boa sobre a ditadura militar chilena e o Museu Ferroviário, com vários trens antigos.  O dia seguinte também foi dos tranqüilos, fomos ao La Moneda ver a troca de guarda (ocorre dia sim, dia não às 10 da manhã) depois continuamos pelo Centro e fomos até a Plaza Brasil (mais ao acaso do que de propósito hahaha). À noite fomos ao bairro boêmio Bellavista com muito karaokê e reggeaton para bailar!
Troca de Guarda

E no quinto dia conhecemos as ruas de Bellavista pela manhã a caminho de La Chascona, uma das casas de Neruda que hoje é uma casa-museu desse maravilhoso escritor, vale muito a visita. A entrada custa 6.000 pesos. Infelizmente só pude ir nessa cada de Neruda, mas ainda tem a La Sebastiana em Valparaíso e a de Isla Negra. Depois fomos ao Cerro de San Cristóbal, mais alto que o de Santa Lucía e com uma vista ainda mais incrível da cidade! É dos passeios indispensáveis!

O dia seguinte foi mais leve, ficamos ali pela municipalidad de Maipú mesmo, onde minha irmã mora. Comemos no Mercado Municipal de Maipu, o tamanho dos peixes de cada prato eram muito grandes e vale a pena experimentar o peixe frito/empanado deles, diferente e bem gostoso! De lá fomos ao Templo Votivo de Maipú ou Basílica de Nossa Senhora de Carmem, onde há um mirante bem bacana da região. E curiosamente o rapaz que trabalha lá está estudando português, é um apaixonado pela cultura brasileira e quis conversar um pouco conosco.

La Chascona
Depois de tanto andar por Santiago estava na hora de fazer um bate volta para Valparaíso e Viña Del Mar. Pegamos ônibus para la no terminal de ônibus Pajaritos. Todo calor que fazia em Santiago, não fazia por lá. Dia bem friozinho e nublado em boa parte do dia. Chegamos andando em um os elevadores (ascensores) que são famosos em Valparaíso. Aproveitamos a vista e depois seguimos de ônibus para o Cemitério. Sim, os cemitérios lá são bem bonitos e indicados para passeios turísticos (é estranho, mas vale a experiência). Outra experiência fantástica é pegar um ônibus comum, pois são totalmente vidaloka e correm como se não houvesse amanhã nas subidas e descidas de Valparaíso. Valparaíso é colorida, cheia de subidas e mirantes bonitos. Comemos em um restaurante com sanduíches gigantescos, o Mastodonte, e partimos para Viña Del Mar.

Em Viña o Sol foi nosso amigo e apareceu um pouco, deixando a paisagem balneária mais bela! Mesmo com o mar gelado, ir lá e tocar no Oceano Pacífico é algo obrigatório! Continuamos passando pela cidade, passamos (e não entramos) pelo Casino, Plaza Colômbia e por um Moai original da Ilha de Páscoa que há na cidade.

Últimos dias foram para conhecer mais as ruas do Centro de Santiago, visitar feirinhas (tem uma ótima próxima ao Cerro de Santa Lucía) e a Estação Central de trem. E deixamos para o último dia conhecer o lindíssimo Cajon Del Maipo, que fica ali no pé da Cordilheira com aquela vista de tirar o fôlego! Lá também se encontram piscinas termais, mas deixamos para próxima ida ao Chile. Antes de viajar li em alguns blogs que não recomendavam fazer passeio pela Cordilheira sem neve. Bom, aí fica a critério de cada um, mesmo estando sem neve e no início do outono o visual é tão lindo que acredito que pra mim já valeu a pena.
Cajón del Maipo

Além desses passeios não deixe de comer: o completo (cachorro quente),frutos do mar (pra quem curte), salmão, ceviche, cazuela chilena e outra coisas mais. Ah, se gosta de abacate você encontrará ele tanto no completo como no japonês, e acredite, fica uma delícia! Beba pisco, beba terremoto, enfim, beba!

Até a próxima, galera!

Estadia: Grátis.
Gastos totais (comida, locomoção): R$500
Passagem: R$1.0001


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Saudade da terra da garoa!

Museu do Ipiranga
 Não importa se é bolacha ou bixxxxcoito, sou carioca e AMO a terra da garoa! E tô com uma saudade sem tamanho dela. Saudade da sua loucura, dos amigos, dos museus, dos sotaques e de comer pizza boa! Sério, acho impossível não amar a cidade mais workaholic do país, a cidade mais movimentada, a maior cidade desse Brasilzão de meu Deus! Ok, não tem praia, mas tem excelentes atrativos. Já fui duas vezes à cidade e não consegui conhecer tudo que gostaria (ainda não estava com o espírito mochileiro em total desenvolvimento hahaahha), até porque passei poucos dias. Mas é uma cidade que pode até respirar fumaça dos carros, mas respira cultura também, por isso repito: como não amar?
Estação da Luz

Em 2009, uma das minhas irmãs estava morando lá, fui visitá-la e ver amigos que o vôlei (ciberneticamente) me deu e passei uma semana em São Paulo. Me encantei com o MASP, Museu do Ipiranga, Museu da Língua Portuguesa, me alimentei pela semana toda com aquele sanduíche do Mercado Municipal, vi o muuuundo que é a 25 de março, tive quer ir a shopping (mas não lembro o nome), me diverti caminhando pela Av. Paulista e vendo esse jeito meio Nova York de ser das pessoas em São Paulo (lê-se pessoas autênticas e seus diversos estilos). Fui ao Pateo do Collegio (abriga o Museu Padre Anchieta), vi o impostómetro, a Estação da Luz, o Theatro Municipal e a Catedral da Sé. E olha, faltou muita coisa ainda, como pode? Não fui ao Parque do Ibirapuera, à Pinacoteca (o dia que fui estava fechada), à Liberdade, Museu do Futebol (ok, esse eu não tive muito interesse devido à não ligar para futebol. Sim, o amor ao futebol não está na minha veia, me julguem hahahaha). E alguns outros lugares que listarei no final do post.

Prepare-se para fazer uma boa dieta antes e depois de São Paulo. Lá come-se muito bem! E come-se de tudo, você vai achar um restaurante bom de diferentes culturas e fora as pizzas, já falei nelas antes hihihi? AMO pizza e ouso concordar que as pizzas paulistas são até melhores que as italianas! Acredito que os melhores pizzaiolos vieram para o Brasil J. Quando voltei em 2013, para fugir da folia carioca e rever os amigos, nem pude visitar muito lugares, foi uma visita para comer e matar as saudades mesmo.

Então vamos àquela listinha MUST DO em São Paulo?

- Museu de Arte de São Paulo/MASP
- Museu do Ipiranga
MASP
- Museu da Língua Portuguesa
- Mercado Municipal Paulistano
- Avenida Paulista
- Estação da Luz
- Catedral da Sé
- Parque Ibirapuera
- Pinacoteca
- Liberdade
- Rua 25 de março
- Estação Julio Prestes (Sala São Paulo)
- Theatro Municipal
- Catavento
- Centro Cultural São Paulo
- Pateo do Collegio
- MAC USP
- Igreja de São Francisco de Assis
Catedral da Sé
- Palácio dos Bandeirantes
- Pavilhão das Culturas Brasileiras
- Museu da Imagem e do Som – MIS/SP
- Jardim da Luz
- Instituto Butantan
- Vila Madalena
- Memorial da América Latina
- Praça das Artes
- Museu da Imigração
- Museu Afro Brasil
- E como muito e bem! De besteiras a restaurantes, comer em São Paulo é sempre muito bom!

Além de ser uma cidade enorme, não falta o que fazer por lá, né? Então pode colocar a mochila nas costas e desbravar a maior capital do nosso país. Vale muito conhecer essa cidade cheia de cultura e que não para! Mas pra finalizar preciso dizer: amo São Paulo, mas é BISCOITO :P


Até o próximo post, galera!:)

obs: minha câmera era uma compacta super simples e por isso a qualidade das fotos não é das melhores!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 5: Trilhas

Cristo visto do Parque Lage

Eis que chegamos à reta final de posts sobre o Rio de Janeiro. Como sabemos que nossa cidade apesar de toda sua urbanidade, possui beleza natural além das praias para que nossos pulmões possam respirar um pouco melhor. É muito comum a prática de trilhas na cidade, das fáceis às difíceis, com recompensas como cachoeiras e lindas paisagens. São muitas e não conseguirei colocar uma por uma aqui, mas deixarei alguns bizus ;)

Boralá saber algumas trilhas bacanas que você pode fazer na passagem por aqui?

Pedra Bonita

Considerada uma trilha de nível médio (de dificuldade), com uma caminhada de 40 minutos de duração. Localizada próxima a São Conrado. Na Pedra Bonita além de aproveitar a trilha, você pode arriscar um vôo de asa delta e parapente também.

Morro da Urca

Uma trilha boa para quem quer começar a trilhar, por ser considerada fácil. Seu início fica na pista Claudio Coutinho. Antigamente você poderia curtir o por do sol com uma linda vista e descer de bondinho de graça, mas essa gratuidade foi retirada em agosto desse ano. Então, agora ou desce antes da pista fechar (18hrs) ou pagando o bondinho.

Morro dois irmãos

Uma trilha de mais ou menos 1,5km, também não é das mais difíceis e possuem uma linda vista da Zona Sul da cidade. Para começar a trilha, geralmente, se pega uma Kombi ou moto-táxi para o Campo de futebol da Vila Olímpica da comunidade do Vidigal, onde começa a trilha.

Pedra da Gávea

Essa trilha aí é considerada umas das mais difíceis da cidade. Só 842 metros, subida íngreme e uma quantidade considerável de obstáculos, é preciso atenção, bom condicionamento físico e um guia especializado. Mas a recompensa da vista é realmente bem tentadora!

Parque Lage/ Corcovado

Dentro do Parque Nacional da Tijuca, cerca de duas horas de subida, cascatas no caminho e uma linda vista (sei que é clichê dizer isso, mas é verdade) no mirante que fica próximo aos trilhos dos trens do Corcovado.

Vista Chinesa

Também localizado no Parque Nacional da Tijuca, uma trilha fácil (apesar da subida constante) e sempre movimentada. Ao chegar lá encima se aprecia a vista e o monumento do início do século XX. Já disse que a vista é linda? hahahaha

Pico da Tijuca

Pico mais alto da Floresta da Tijuca, só uns 1222m! Então prepara o fôlego e boa subida, como toda trilha nessa cidade a recompensa com a vista vale qualquer cansaço!

Pico Tijuca Mirim

Mais leve do que o Pico anterior é uma boa opção pra quem quer uma bela vista com uma trilha menos puxada. Tem vista para Bahia de Guanabara e Zonas Sul e Norte da cidade.

Bico do Papagaio

Também dentro da Floresta da Tijuca, essa trilha é super procurada pelos trilheiros de plantão. É a segunda montanha mais alta do parque com 987m, sua trilha é de nível médio e com vista para Zona Oeste da cidade.

Cachoeira das almas

Pra fechar o circuito dentro da Floresta da Tijuca, temos um percurso tranqüilo, com menos subidas que os demais. Um conexão boa com a natureza e por fim a Cachoeira, quer coisa melhor, meu amigo?

Pedra da Tartaruga

Localizado na região de praias selvagens de Guaratiba no Parque Estadual da Pedra Branca, à 45m de altura. A trilha é de cerca de 45 minutos, nível médio e ao chegar na pedra ainda pode rolar um rapel, já que é comum a prática na área.

Pedra do Telégrafo

Uma das trilhas mais conhecidas do momento, devido a perspectiva das fotos dando impressão de se estar pendurado em um penhasco. Trilha dura cerca de 30 minutos.

Bom, essas foram algumas das trilhas mais populares aqui de terras cariocas que eu pesquisei para vocês. Como disse em algumas, a presença de guias é muito importante efetivamente em todas elas! Eu tenho uma amigona que é apaixonada por trilhas e se tornou guia, super indico Vivi Trilhas (para saber mais: http://www.vivitrilhas.com/portal/).

E assim termino a série de posts sobre minha cidade. E você achando que Rio de Janeiro era só praia, Cristo e Pão de Açúcar né? Tem muita coisa pra curtir por aqui, já que fomos agraciados com taaaanta beleza natural! Então, já sabe, se passar por aqui, trate de curtir e COMTEMPLAR tudo! J
Até o próximo post, galera!



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 4: Além das praias



Vista do Forte do Leme

Voltemos à série de posts sobre o Rio de Janeiro. Até agora vimos praias, pontos turísticos clássicos da cidade, então hoje veremos outros cantos dessa cidade que vale a pena conhecer, afinal, o Rio não é só praia, é terra de samba, caipirinha e feijoada. Também não faltam museus, cultura e muita história naquela que já foi capital do país. Então, lembre-se, nada de vir aqui e só conhecer praias hein?

Escolas de Samba

E o que você acha de um sambinha e feijoada? Então, é só escolher uma quadra de escola de samba (e ver programação, claro) e curtir o dia com boa música e boa comida. Praticamente uma tradição nas quadras das escolas por aqui, as feijoadas atraem cariocas e turistas de todos os tipos!

Santa Teresa

Um dos bairros mais charmosos da cidade e tem atrações para todos os gostos! Tem uma vista linda da cidade, tem samba, tem forró, feijoada (Bar do Mineiro é famoso por tal prato), tem restaurantes badalados (Aprazível é um dos tops!) e muita cultura. Um dos espaços culturais mais conhecidos (e recomendo a visita) é o Parque das Ruínas, que reúne teatro, sala de exposição, circo, café e mais uma vez, uma bela vista do Rio de Janeiro.

Morro da Conceição

Vista do Parque das Ruínas
Recém restaurado por conta da revitalização da área portuária, é conhecido pelos bares, restaurantes e centros culturais e pelos belos grafites em suas paredes.

Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas - Feira de São Cristóvão

Um refúgio da cultura nordestina no Rio de Janeiro. Restaurantes com comidas típicas, shows e lojas, tudo com um tempero de Nordeste no Rio de Janeiro. Vale muito a visita.

Feiras

-Do Lavradio: Todo primeiro sábado do mês, a Rua do Lavradio na Lapa reúne de móveis, comida, roupas e mais.

-De Antiguidades da Praça XV: Praticamente um grande brechó ao ar livre, todos os sábado pela manhã, encontramos ali na Praça XV um pouco de tudo.

Pista Cláudio Coutinho

Bela vista, ar puro e ótimo lugar para caminhada ou para bikes, ta esperando o que pra dar um pulinho lá? E melhor ainda, não paga nada.

Mirante da Paz

Uma linda vista (ok. Sei que repito muito isso, mas o que não falta nessa cidade são lindas vistas) de parte da zona sul do Rio de Janeiro. Como chegar? Entrar no complexo Rubem Berta, na Praça General Osório (Ipanema).

Bosque da Barra da Tijuca

Além de ser um parque municipal para lazer e passeio, é uma reserva ecológica, onde se mantém preservadas a vegetação e animais da região.

Theatro Minicipal

Contemplados por sua linda arquitetura, esse prédio inaugurado em 1909 (e recentemente restaurado) é palco de grandes espetáculos (musicais ou balés). Localizado na Cinelândia, no Centro da Cidade, vale a visita guiada ou curtir a programação do teatro.

Ilha Fiscal

Feira de São Cristóvão
Palácio que foi sede do último baile do Império, atualmente abriga um museu mantido pela Marinha do Brasil. Pode-se chegar até ele pela Praça XV.

MAR – Museu de Arte do Rio

Faz parte do projeto de revitalização da área portuária (Porto Maravilha). Conta com exposições, eventos e restaurante com vista panorâmica.

Caixa Cultural

Conhecida pela excelente curadoria de arte e cinema, fica no Centro do Rio e é uma ótima pedida.

IMS – Instituto Moreira Salles

Abriga um acervo maravilhoso de fotografias, música e literatura, traz sempre exposições, filmes e shows. Em homenagem aos 450 anos da Cidade Maravilhosa, a casa traz até o dia 31 de dezembro a exposição “Rio: primeiras poses – Visões da Cidade a partir da chegada da fotografia (1840-1930)”, imperdível!

Biblioteca Parque Estadual

Recentemente reformada, o espaço junta muitos livros e uma arquitetura bacana, convidando todos nós a passarmos um tempinho a mais por lá.

Real Gabinete Português de Literatura
Jardim da Casa de Rui Barbosa

Localizado no Centro do Rio, o gabinete surpreende pela beleza. Acredite, é desconhecido de muito cariocas, inclusive. Aberto de segunda a sexta.

Parque Lage

Verde, arte, um prédio com uma bela arquitetura, trilha pro Corcovado e espaço bom para um piquenique, uma passeio ao ar livre. Você tem tudo nesse parque público que fica no Jardim Botânico.

Fundação Casa de Rui Barbosa

Centro de memória que possui coleções de documentos literários, históricos, biblioteca, mobiliário de Rui Barbosa e um jardim desses bons pra colocar os pensamentos no lugar, isso tudo ali no meio a Rua São Clemente, em Botafogo.

Forte do Leme

O Forte Duque de Caxias fica no topo do Morro do Leme, mais um ponto de linda vista da cidade, com caminhada ecológica cercada de muito verde até chegar lá encima.

Palácio Tiradentes

Mais um exemplo da bela arquitetura que encontramos no Centro do Rio. O prédio é sede da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

Mosteiro de São Bento

Mosteiro é conhecido por sua linda Igreja e pela missa com canto gregoriano.

Parque Lage
MAM – Museu de Arte Moderna

O museu fica no Aterro e é convidativo pelas exposições e pela vista. É muito comum na área próxima ao Museu a realização de piqueniques.

CCBB – Centro Cultural do Banco do Brasil

Ótimas exposições, café, livraria, teatro, cinema e uma bela rotunda. Localizado no Centro do Rio, a visita lá é obrigatória. Recentemente, o centro cultural se tornou famoso pelas filas gigantes proporcionadas pela popularidade de suas exposições.

Museu Casa do Pontal

A distância do Centro e da Zona Sul (áreas mais populares da cidade) é grande, mas esse museu de arte popular brasileira vale uma visita. Considerado o Van de Beuque.

Bom, essas são algumas dicas do que fazer na Cidade Maravilhosa além praias. Então pegue o planejamento da viagem e incluam o que acharem mais interessante da listinha acima, garanto que não se arrependerão. E aproveitem tudo que a cidade tem a oferecer!

Até o próximo post, galera! J


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 3: Pontos turísticos famosos

Cristo visto da Urca
E seguindo a série de posts falando do meu Rio de Janeiro, o post de hoje traz os pontos turísticos queridinhos, os mais famosos, os tão conhecidos cartões postais da Cidade Maravilhosa, aqueles lugares que não se pode deixar de ir ao passar por essa bela cidade. E curiosamente, lugares eu boa parte da população carioca demora muuuuito a conhecer, eu, por exemplo, tenho uma irmã que nunca foi ao Cristo Redentor e a primeira vez que fui, estava recebendo uma amiga paulista queridona, ou seja, nós mesmos aproveitamos menos do que parece a parte turística da cidade.

Mas vamos direto aos pontos :P

Praia de Copacabana
Nosso querido Drummond na Praia de Copa
A princesinha do mar é sem dúvida a praia mais conhecida e visitada da cidade, já falada no post anterior (http://ideiasmochileiras.blogspot.com.br/2015/09/um-pouco-de-rio-da-janeiro-parte-2.html). Famosa por sua beleza, por seu calçadão e por um réveillon cada vez mais LO-TA-DO de gente, ela consegue atrair cada vez mais gente!

Arcos da Lapa
O aqueduto que virou o símbolo da boemia carioca, já que a Lapa é sem contestação o bairro mais boêmio que temos por aqui. Então, se você curte a noite, seja lá qual for sua praia, por lá você vai encontrar algo que combine com você, certamente J (e lá você também encontra a famosa Escadaria Selarón).

Maracanã
E o nosso grandão e super famoso estádio do Maracanã. Que amarga a memória da final da Copa de 50 e tem no currículo alguns shows de diversos artistas e festivais, um Brasil X Rússia do vôlei e incontáveis fãs apaixonados de futebol! Vale a pena fazer aquele tour básico ou encarar uma partida de futebol pra conhecer esse estádio tão querido pelos cariocas: nosso Maraca, para os íntimos ;)

Vista Chinesa
Em meio à Floresta da Tijuca, a construção tem uma vista mega blaster maravilhosa da cidade! Se vê Cristo, Pão de açúcar, Lagoa...então, colocar aí na sua must do list do Rio de Janeiro.

Mirante dona Marta
Assim como a Vista Chinesa, proporciona uma daquelas vistas de tirar o fôlego da Cidade Maravilhosa!

Monumento aos Heróis de Laguna e Dourados - Praia Vernelha
Jardim Botânico
Quer um lugar verde e com tranqüilo acesso (temos outros maravilhosos, mas muitos a gente encara uma boa trilha)? Então, seja bem-vindo! Nossos pulmões merecem respirar um verde, com uma diversidade ecológica (seu orquidário é uma atração super visitada lá dentro) e bastante espaço pra caminhar, fotografar, fazer piquenique, enfim, se divertir!

Lagoa Rodrigo de Freitas
Lagoa é famosa por sua beleza, por seus pedalinhos, pelo espaço para atividades diversas ao ar livre, seu formato de coração (mas isso você só verá de longe) e tantas outras coisas mais. Todo Natal, por exemplo, temos a Árvore da Lagoa, com uma inauguração cheia de gente e atrações bacanas.

Praia Vermelha
Essa praia está ali do ladinho do Pão de Açúcar e é meu canto favorito da cidade (fiz faculdade ali perto e tenho estudado fotografia por ali também, ou seja, sou suspeita para falar hahaahha). Ela fica na Urca, no Circuito Militar. E é um passeio dois em um, dali você já pula pro bondinho e sobre o Pão J

Pão de Açúcar
Pão de Açúcar
Famoso por seu bondinho, por seu formato e pela vista, o Pão de Açúcar está sem dúvida no Top 5 dos queridinhos do Rio de Janeiro. Além do acesso pelo bondinho, há acesso por trilha também. Ele dispensa recomendação, não é mesmo?

Cristo
E eis ele, uma das maravilhas do mundo moderno, que está de braços abertos sobre a Guanabara, já dizia nosso grande Tom Jobim. Visita mais que obrigatória na passagem pelo Rio. Linda vista da cidade e subida de trenzinho pra curtir essa vista. Também dispensa recomendação.


E esse é mais um pouco do meu Rio de Janeiro. No próximo post tem mais! Até lá, galera!


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Um pouco de Rio de Janeiro - Parte 2: Praias

Praia de Copacabana
Como vocês já sabem (na descrição aqui do lado e de outros posts), a mochileira que vos fala é carioca e não tem como deixar de falar da minha cidade natal por aqui né? Rio de Janeiro, essa cidade amada por suas curvas montanhosas e praias, pelo carnaval, pela simpatia do povo, pelo calor de 40 ºC (um tanto mais que 40, ultimamente hahahha), pela havaianas nos pés em todo lugar e pelo sotaque chiado mais charmoso desse país (sim, é bixcoito e não bolacha :P).

Brincadeiras a parte, hoje vamos falar delas: as lindas praias da Cidade Maravilhosa! E sim, como santo de casa não faz milagre, eu não conheço todas elas. Sim, é um absurdo, mas sabemos que são poucas as vezes que “turistamos” em nossa própria moradia, não sei lhes dizer o porquê. As praias são uma marca da cidade, conhecida por todo o canto desse mundo, do calçadão de Copacabana  ao surf na Prainha, temos 72,3km de praias a serem aproveitados.

Praias da Zona Sul

Sem dúvidas, essas são as mais famosas da cidade. Copacabana é a princesinha do mar! Possui um dos réveillons mais populares do país e é referência de Rio de Janeiro por aí afora, é só você dizer que é brasileiro e carioca que ouvirá certamente um “Copacabana?”. É sempre bom ficar atento, pois algumas praias (Botafogo e Flamengo, especialmente) nem sempre estão próprias para o banho.

As praias que eu mais gosto dessa região são Arpoador e Ipanema, não sou conhecedora/freqüentadora de todas, como já disse anteriormente. O pôr do sol do Arpoador é da lista de “must do” na vinda ao Rio. Vamos à listinha de praias que você pode conhecer por aqui:

Praia do Flamengo
Pôr do sol no Arpoador
Praia de Botafogo
Praia Vermelha
Praia da Urca
Praia do Leme
Praia de Copacabana
Praia do Diabo
Praia do Arpoador
Praia de Ipanema
Praia do Leblon
Praia de São Conrado
Praia do Pepino
Praia do Vidigal

Praias da Zona Oeste

Essas são as praias que eu gosto mais de ir, embora não conheça todas. Na minha humilde opinião, elas são de longe as mais lindas e como são menos populares que as da Zona Sul, o movimento é levemente menor. Acredito que a mais badalada dessa região seja a Praia do Pepê, mas meu coração está mais para a outra ponta começando na Praia da Reserva e indo até as lindas Prainha, Praia da Macumba e Grumari, essas últimas são muito freqüentadas por surfistas e tem uma prainha “escondida” por ali, a Praia do Secreto. Só pegar uma trilha leve e se encontra mais um pedacinho de paraíso por essa região. Temos também por aqui a Praia do Abricó, conhecida pela prática de naturismo.

Uma parte mais distante dessa região que tem se popularizado atualmente é Guaratiba, devido a Trilha da Pedra do Telégrafo e sua famosa foto com um ângulo perfeito para uma bela ilusão de ótica, além da vista maravilhosa daquela região, embora seja bem distante comparado ao Centro da cidade, é uma aventura que vale a pena ser vivida, então pense com carinho na beleza dessa região. Aqui vai mais uma listinha:

Prainha
Praia de Joatinga
Praia do Pepê
Praia da Barra da Tijuca
Praia do Recreio dos Bandeirantes
Praia da Reserva
Prainha
Praia da Macumba
Praia de Grumari
Praia de Abricó
Praia do Secreto
Praia do Perigoso
Praia da Barra de Guaratiba

E a praia é apenas um dos atrativos da Cidade Maravilhosa, e farei outros posts para falar com mais calma de cada pedacinho dessa cidade. Hoje ficamos aqui pelas praias!


Até o próximo post, galera! J

Para mais fotos:
https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/albums/72157657976227791

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Indescritível Machu Picchu


A linda, maravilhosa, breathtaking Machu Picchu

Frio? Imagina! Só 0°C no primeiro dia em Cusco

Antes do ano acabar, tenho que falar sobre uma das viagens mais especiais que já fiz nessa vida, em 2013. E de onde surgiu o amor por mochilar. O meu lugar de paz: Machu Picchu, Peru.
Cusco
Uma viagem, um sonho, novos horizontes e um ponto final, um ciclo encerrado. É...o aniversário só foi no mês seguinte (o meu rs), mas a vida é repleta de outros ciclos, não é mesmo? E havia um a ser completamente fechado, com todos os pingos nos i’s: em Machu Picchu essa primeira etapa de renovação teria seu fim. Ledo engano...já era o início de um novo ciclo, diria até uma nova vida!
Eu e minha amiga-irmã Juliana em Cusco
Dia 05 de agosto de 2013: minhas primeiras férias de verdade, ansiadas desde o primeiro estágio. Primeiras férias com grana, primeiras férias com viagem planejada para um lugar dos sonhos: Cusco, Peru. Em 7 de agosto de 2013, vôo as 5:59 da manhã, algumas escalas e por volta das 18hrs local (2 horas a mais que o horário de Brasília), eu e minha amiga Juliana estaríamos  em Cusco (ou Cuzco), Peru.
 Qoricancha
Vôo de madrugada. Mudança de um dos vôos no dia anterior, ok uma conexão não vai dar certo. Respira fundo, vamos fazer o check in e ver no que vai dar. A companhia aérea não nos deixou fazer o check in justamente por causa do horário, perderíamos uma das conexões, a pergunta é: porque na alteração de um vôo, já não foi checada a compatibilidade dos horários? Ok, viagens que começam com emoção são sempre melhores! Check in, mala despachada...agora é aguardar o primeiro vôo: Rio-São Paulo (depois São Paulo-Lima e Lima-Cusco, Ufa!).
Águas Calientes
 Ao final da tarde, chegamos ao aeroporto de Cusco (tão pequeno que parece uma rodoviária). Pegamos um táxi para ir ao hostel e o taxista já tentou nos enrolar e conseguiu: cobrou 15 dólares de uma corrida que depois descobrimos era 15 soles...Taxistas “espertos” existem em qualquer país. Chegamos ao hostel, deixamos nossas coisas e fomos dar uma volta na cidade e fazer câmbio. Buenas tardes, soroche! Logo de cara a altitude me pegou (3400 metros), nariz ardendo demais, muita dificuldade de respirar e qualquer passo dado parecia ter sido uma maratona. Para evitar que o episódio se repetisse, chá de coca todo dia de manhã, misturado com chá de erva doce pois o gosto é muito ruim!
À caminho de Águas Calientes
Cordilheira *-*
Primeiros dias de adaptação a altitude e para conhecer a linda e fofa cidade de Cusco. Algumas ruínas belíssimas por ali (muito bom o passeio ao Museu Convento Santo Domingo). Mas vamos ao que mais importa, sábado dia 10 fomos para Águas Calientes de uma forma diferente: de van. O passeio comum de trem estava por volta de 250 dólares (sem hospedagem) e conseguimos um pacote com tudo (incluindo refeição) por 150. E aí já começa a aventura.
Saímos de Cusco por volta das 8 da manhã e entre muitas curvas, duas montanhas, passar pertinho da Cordilheira e motoristas completamente loucos (estilo piloto de fuga), chegamos à Hidrelétrica Machu Picchu às 15hrs. Dali para Águas Calientes andamos pouco menos de 3 horas, isso porque o guia disse que era “logo ali”. O corpo estava destruído mas o dia seguinte era “O” dia e começava bem cedo: as 4h30 da manhã.
Águas Calientes
Um céu absurdamente lindo, o qual era impossível fotografar com alguma fidedignidade: estrelas lindas e brilhantes junto à montanha. Que o caminho seria longo nós já imaginávamos, mas não era possível prever aquela subida pela escadaria. As 5hrs ingressamos no parque: muitos degraus irregulares, joelho sofrendo, dificuldade pra respirar, coração palpitando e frio (temperatura de madrugada deveria estar por volta dos 5 ou 6 graus com sensação térmica menor) mas estávamos PINGANDO de suor! E dividir o sofrimento com pessoas de toda parte (e sempre muitos brasileiros, ô povo pra estar em todo lugar hahaha), em qualquer língua os sorrisos cansados e as respirações profundas se acompanhavam ao longo da subida. Por volta das 6h30 estávamos (finalmente!!!!!!!!!!!) na fila para entrar no Santuário e Parque Arqueológico de Machu Picchu.
A íncrível Cidade Perdida
Ao entrar, não há dúvidas de que cada pingo de suor valeu a pena. É difícil definir com palavras a sensação de estar naquele lugar, escutar as histórias sobre os quechuas que construíram aquela cidade perdida para os reis incas. A tradição é totalmente oral, sem registro e permanece viva em cada quechua, como muitos ainda se denominam. Cidade que certamente nós ainda temos o prazer de ver porque durante a colonização espanhola não foi achada.
Valle Sagrado
Não é considerada uma das maravilhas do mundo moderno à toa. Inteligência e autossuficiência definem aquela construção, que há mais de 500 anos já tinha como preocupação a possível destruição dos templos e moradias por abalos sísmicos.
Piscac
O povo quechua construiu a cidade naquela altitude (2.400 metros) para se sentir mais perto de seus deuses. E essa é a sensação que se tem ali, de estar perto de Deus, de estar perto de uma força, de uma paz que não cabe a mim explicar. É algo que se sente e pronto, por isso vale todo esforço, toda aventura, toda câimbra, toda dor no joelho, todo cansaço, enfim...é como se ao chegar lá fossemos recompensados pelos sacrifícios previamente feitos para ver aquelas montanhas, aquele verde e toda aquelas arquitetura. E para brindar ainda com louvor esse dia, o Sol não parou de brilhar um só segundo, tornando a vista ainda mais inesquecível.
Chinchero
Não, não é necessário todo esse esforço para chegar em Machu Picchu. Existe trens dos mais diversos valores para chegar à Águas Calientes e um ônibus de 9 dólares que sobe até a entrada do parque. Mas vamos combinar que a graça é um pouco menor né? Andar horas, subir por aquelas escadas faz tudo ficar mais lindo, mais especial. Acredito que para os que fazem a trilha do Caminho Inca, a sensação seja ainda mais gratificante.
Ollantaytambo
Infelizmente, ainda me faltou subir um pouco mais: a Huayna Picchu. Não consegui comprar pela internet e como inverno é considerado a melhor época para ir a Machu Picchu, só haviam entradas para o fim do mês, para essa montanha.  Ok, não fui uma das 400 pessoas que adentraram a Huayna Picchu, mas fui uma das 2500 que sentiu aquela energia maravilhosa de Machu Picchu no dia 11 de agosto de 2013. Um dia voltarei para subir a Huayna e fazer alguns passeios que acabei por não fazer.
Outros passeios por ruínas ali em Cusco e seu entorno (Vale Sagrado) também foram ótimos! Lindos lugares com uma energia super especial como: Qoricancha - Templo do Sol, Ruínas de Pisac, Chinchero (povoado), Ollantaytambo e Salkantay.
Llamitas!
Viagem da vida. Viagem sonho. Viagem inesquecível. Poder estar ali, meditar e se encontrar é um grande presente que a vida pode nos dar. Conhecer diversas pessoas, que por motivos diferentes também sonharam esse momento e estão ali sentindo o mesmo que você é sem explicação, é divino.
Por fim, é algo, na minha humilde opinião, que todos deveriam fazer. Se tiver uma oportunidade, guarda uma graninha e se dê tamanho presente, nossa existência merece momentos de tamanha grandeza, de tamanha beleza. Se não tem vontade de conhecer (acho isso quase impossível rs) veja fotos, leia mais relatos e se convença que essa é uma oportunidade que devemos nos dar: inesquecível e incomparável!

Passagem: R$ 619,07 (Ida e Volta, com taxas)

Estadia: Inka Club Hostel (Che Lagarto na época)  - R$78, 61 (+ o passeio para Águas Calentes com estadia, entrada para Machu Picchu e tudo mais por U$100,00, que não lembro a cotação na época hahaha)

Mais fotos no Flickr:
https://www.flickr.com/photos/ellenpedercane/sets/72157656931308805

OBS: Texto publicado anteriormente no blog da minha amiga Viviane Rosa: http://vivianerosatrilhas.blogspot.com.br/2013/08/machu-picchu-pelo-olhar-de-um-anjo.html

OBS2: O conteúdo aqui escrito sobre esse maravilhoso povo foi o que os guias nos disseram durante os passeios, e como se trata de uma tradição oral, sem registros escritos, haverão falhas com versão ouvidas por outras pessoas, correto?