quarta-feira, 27 de abril de 2016

Chi chi chi le le le - Viva Chile!

Cordilheira linda!
E tem POST novo? Tem! Depois de ter que “sossegar” com as viagens para recomeçar a vida (devidamente explicado aqui neste post: http://ideiasmochileiras.blogspot.com.br/2016/01/e-por-que-nao-tem-post-novo.html), as viagens estão devagarzinho voltando por aqui. Uma das minhas irmãs está morando em Santiago e a passagem por lá já era mais que obrigatória. Passei um pouco mais de uma semana por lá, mas sempre acaba faltando algum lugarzinho pra visitar não é?

Bom, viajar com estadia gratuita é sempre ótimo! Levei uma amiga e ficamos onde minha irmã mora, em Maipú. O início do outono foi de dias quentes com manhãs e noites bem fresquinhas. E andamos muito, muito, muito e mais um pouquinho!

No primeiro dia andamos pelo Centro de Santiago, começamos a caminhada pela Plaza de Armas. Bom, antes de caminhar começamos comendo o completo (cachorro quente) chileno e indico muito para os amantes de cachorro quente ou não! Tem vários tipos, experimente todos os sabores que puder! Começamos pela Catedral Metropolitana que fica na praça mesmo e depois seguimos pelo Centro passando pelo Centro Cultural Palacio de La Moneda (que estava com uma exposição fotográfica bem bacana sobre o Chile e seu povo) e muitas igrejas que assumo não recordar o nome: todas com uma belíssima arquitetura.
Quinta Normal

No outro dia começamos pelo Museu de Belas Artes de Santiago e de lá partimos para o Cerro de Santa Lucía, que possui uma vista bem bonita da cidade. Continuamos nossa caminhada pelo Centro passando pela Igreja de San Agostín, onde fica o Cristo de Mayo, imagem se manteve intacta durante um terremoto com apenas uma mudança: a coroa de espinhos caiu para o pescoço e não conseguiram colocá-la novamente na cabeça de Jesus (se entende espanhol, leia melhor a história aqui: http://www.guioteca.com/fenomenos-paranormales/cristo-de-mayo-una-increible-y-milagrosa-historia/. Seguimos para o Mercado Central, mas já estava fechado e acabamos indo para um pé sujo que dizem ter o melhor drink terremoto de toda cidade: o La Piojera.

O terceiro dia foi mais tranqüilo, fomos para a Quinta Normal e visitamos dois museus beeem bacanas o Museo de La Memória y los Derechos Humanos, com uma exposição muito boa sobre a ditadura militar chilena e o Museu Ferroviário, com vários trens antigos.  O dia seguinte também foi dos tranqüilos, fomos ao La Moneda ver a troca de guarda (ocorre dia sim, dia não às 10 da manhã) depois continuamos pelo Centro e fomos até a Plaza Brasil (mais ao acaso do que de propósito hahaha). À noite fomos ao bairro boêmio Bellavista com muito karaokê e reggeaton para bailar!
Troca de Guarda

E no quinto dia conhecemos as ruas de Bellavista pela manhã a caminho de La Chascona, uma das casas de Neruda que hoje é uma casa-museu desse maravilhoso escritor, vale muito a visita. A entrada custa 6.000 pesos. Infelizmente só pude ir nessa cada de Neruda, mas ainda tem a La Sebastiana em Valparaíso e a de Isla Negra. Depois fomos ao Cerro de San Cristóbal, mais alto que o de Santa Lucía e com uma vista ainda mais incrível da cidade! É dos passeios indispensáveis!

O dia seguinte foi mais leve, ficamos ali pela municipalidad de Maipú mesmo, onde minha irmã mora. Comemos no Mercado Municipal de Maipu, o tamanho dos peixes de cada prato eram muito grandes e vale a pena experimentar o peixe frito/empanado deles, diferente e bem gostoso! De lá fomos ao Templo Votivo de Maipú ou Basílica de Nossa Senhora de Carmem, onde há um mirante bem bacana da região. E curiosamente o rapaz que trabalha lá está estudando português, é um apaixonado pela cultura brasileira e quis conversar um pouco conosco.

La Chascona
Depois de tanto andar por Santiago estava na hora de fazer um bate volta para Valparaíso e Viña Del Mar. Pegamos ônibus para la no terminal de ônibus Pajaritos. Todo calor que fazia em Santiago, não fazia por lá. Dia bem friozinho e nublado em boa parte do dia. Chegamos andando em um os elevadores (ascensores) que são famosos em Valparaíso. Aproveitamos a vista e depois seguimos de ônibus para o Cemitério. Sim, os cemitérios lá são bem bonitos e indicados para passeios turísticos (é estranho, mas vale a experiência). Outra experiência fantástica é pegar um ônibus comum, pois são totalmente vidaloka e correm como se não houvesse amanhã nas subidas e descidas de Valparaíso. Valparaíso é colorida, cheia de subidas e mirantes bonitos. Comemos em um restaurante com sanduíches gigantescos, o Mastodonte, e partimos para Viña Del Mar.

Em Viña o Sol foi nosso amigo e apareceu um pouco, deixando a paisagem balneária mais bela! Mesmo com o mar gelado, ir lá e tocar no Oceano Pacífico é algo obrigatório! Continuamos passando pela cidade, passamos (e não entramos) pelo Casino, Plaza Colômbia e por um Moai original da Ilha de Páscoa que há na cidade.

Últimos dias foram para conhecer mais as ruas do Centro de Santiago, visitar feirinhas (tem uma ótima próxima ao Cerro de Santa Lucía) e a Estação Central de trem. E deixamos para o último dia conhecer o lindíssimo Cajon Del Maipo, que fica ali no pé da Cordilheira com aquela vista de tirar o fôlego! Lá também se encontram piscinas termais, mas deixamos para próxima ida ao Chile. Antes de viajar li em alguns blogs que não recomendavam fazer passeio pela Cordilheira sem neve. Bom, aí fica a critério de cada um, mesmo estando sem neve e no início do outono o visual é tão lindo que acredito que pra mim já valeu a pena.
Cajón del Maipo

Além desses passeios não deixe de comer: o completo (cachorro quente),frutos do mar (pra quem curte), salmão, ceviche, cazuela chilena e outra coisas mais. Ah, se gosta de abacate você encontrará ele tanto no completo como no japonês, e acredite, fica uma delícia! Beba pisco, beba terremoto, enfim, beba!

Até a próxima, galera!

Estadia: Grátis.
Gastos totais (comida, locomoção): R$500
Passagem: R$1.0001