quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sobre montar o roteiro

Passaporte com o carimbo de entrada na União Européia, na escala em Madri.

Fazer o roteiro é dar um norte para sua viagem. É dizer: “vou mesmo” e a partir daí começar a tornar a viagem realidade. Comprar passagem, ver hospedagens, ver o que fazer e aquela pesquisa para ter ideia dos gastos e planejar de verdade sua viagem. Do dia que eu decidi fazer a viagem até o dia que comprei as passagens, passaram-se uns 3 a 4 meses. Entre conversas, pesquisas, dúvida entre América Latina e Europa. Optei por Europa primeiro, sentei no computador, abri o Google maps e fui traçando um roteiro. Isso mesmo, no Google maps fiz os primeiros caminhos possíveis, as cidades que gostaria de conhecer (as principais, porque alguns países eu ficaria uns 3 meses só nele, conhecendo diferentes cidades) e minha irmã decidiu tirar férias no começo da minha viagem e passaria 20 dias comigo, por isso optei por passar 20 dias na Itália.
O planejamento com imagem do  Google Maps.
Roteiro Inicial:
1- Itália
2- Grécia
3- Malta
4- Alemanha (que incluía Munique, além de Berlim)
5- Holanda
6- Inglaterra
7- Irlanda
8- França (praticamente sem Paris)
9- Espanha
10- Portugal

Chegando à Roma.
Com cidades escolhidas, uma pesquisa de quanto tempo passar em cada uma delas (tudo dentro dos 90 dias de visto), resolvi comprar as passagens e agora não tinha mais como voltar atrás, no dia 09 de março de 2014 a ida e a volta estavam compradas e era hora de decidir estadias e tudo mais, faltando exatos três meses para a viagem (meu vôo para Roma era dia 9 de junho). Nesse tempo, coloquei meu roteiro no fórum do Mochileiros.com e recebi muitas dicas que fizeram a viagem dar certo, e uma super importante me fez perceber que Malta não seria viável, tanto para entrar quanto sair e então reduzi o roteiro para 9 países. Logo depois, li algo sobre Plitivice Lakes e fiquei apaixonada, então a Croácia começou a ser uma possibilidade. E então, uma amiga que fiz em um curso da Arte de Viver em janeiro conversou comigo e descobrimos que queríamos fazer o mesmo tipo de viagem e depois de algumas conversas, decidimos que iríamos juntas.
O roteiro final e suas muitas modificações.

Conversa vai, conversa vem, a Croácia entrou no roteiro e mudamos algumas coisas. Tiramos Munique, acrescentamos dias em Paris e resolvemos deixar a viagem acontecer. Tudo estava planejado efetivamente (com hospedagem certa) até a Grécia e em algumas outras cidades com amigos de amigos. Como optamos pelo trem ao invés de avião deixamos nosso roteiro flexível e durante a viagem muita coisa mudou. Essa flexibilidade é muito importante no caso do mochilão, em minha humilde opinião.

Resumindo, roteiro de mochilão não tem muita ciência. É uma questão de estudar o que você quer com o que é viável durante o tempo que você tem. E permitir-se ser surpreendido (positivamente) no meio do caminho e às vezes ter de abrir mão (como tive de abrir mão de Plitivice por causa da chuva). Escolha os lugares e google it! Seja em blogs, sites oficiais e tudo mais, você vai descobrindo o que precisa.  E se jogue, por favor! J


Até o próximo post, galera!

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