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Cascais |
Antes de chegar a Portugal, nossa ideia era passar em Santiago de
Compostela. Mesmo sendo próximo de Portugal, o trem seria uma dor de cabeça
para chegar lá. Até soubemos que havia ônibus para lá do Porto, mas acabamos
desistindo. Fica pra próxima voltar e fazer o caminho de Santiago de
Compostela.
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Miradouro da Graça |
Chegar a Portugal foi muuuito consativo. O primeiro trem até Salamanca
foi super tranqüilo, o que saía de lá para Lisboa só havia dois lugares
(praticamente nos esperando né?) distantes (inclusive ele passava em Madri, mas
por lá estava lotado) e ficamos separadas. Pegamos o trem de madrugada, sentei
ao lado de uma família barulhenta e inquieta e Simone também não teve muita
sorte. Chegamos umas 7 e pouca da manhã muuuito cansadas pela madrugada mal
dormida. Encontramos o primo da Simone que nos recebeu depois numa cidade perto do
Porto (próximo relato) e fomos para a sede da Arte de Viver. A Joana,
instrutora que mora na sede é um ANJO!!!! Ela nos recebeu super bem e deixou
que doássemos o que fosse possível pela estadia lá.
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Arte de Rua em Lisboa |
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Comboio |
Enquanto Simone tomava banho e se arrumava eu acabei dormindo deitada no
chão apoiada em minha mochila mesmo. Depois conversamos com a linda mãezinha da
Joana e um casal de amigos dela, com histórias dessas que amamos conhecer em
viagens. Uma espanhola e um alemão que já moraram em alguns cantos da América
latina e contaram algumas de suas aventuras. Depois de muito papo, fomos
conhecer um pouco de Lisboa. Começamos pelo Miradouro da Graça, com uma beeela
vista da cidade. Almoçamos em um restaurante vegetariano muito bom por ali,
maaas não me lembro o nome! Depois seguimos para outro mirante, o Miradouro das
Portas do Sol, outra bela vista de Lisboa. Continuamos andando pelas
ladeirinhas de Lisboa até que chegamos ao Castelo de São Jorge, mas não
entramos. Andamos um cadinho mais, vimos a Praça Dom João I, o Arco da Rua
Augusta, a Praça do Comércio e o cais logo ali em frente. A caminhada foi boa e
estava bem friozinho, então voltamos pra “casa”.
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Cascais |
Ah, o verão português rsrs. Durante o dia o calorzinho é bom, mas nunca se
esqueça de carregar um casaquinho leve, pois no final da tarde/noite a
temperatura cai consideravelmente. No dia seguinte, Joana nos indicou um comboio
que dá uma volta em vários pontos da cidade, e vale como um super passeio. Antes
caminhamos (mais) um pouco pela cidade, passamos pela Praça Marquês de Pombal,
e paramos para almoçar na Avenida da Liberdade e comi um sanduíche típico da
terrinha (mais especificamente do Porto, na verdade), o francesinha. É um sanduíche de tudo.
Carnes, presunto, ovo, queijo, molho...tem muita coisa. Se você gosta de
conhecer culinária local ou gosta muito de carne, eu recomendo. Caso contrário,
nem olhe para o sanduba! Finalmente, fomos pegar o comboio e tchan tchan
tchan...uma mega fila! Ficamos uma hora ali...e o “motorista” do comboio não
parece muito animado com essa fama turística que esse tem e logo avisa: “esse é
um transporte comum”. Passamos pelo Bairro Alto e pelo Chiado. E depois do tour
comemos pastelzinho de Belém (finalmente!hahaha), só digo uma coisa:
huuuuuummmmm.
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Cascais |
O próximo dia era o último aproveitando a cidade, e resolvemos conhecer a
bela Cascais, área de praia próxima a Lisboa. Pegamos o trem e rapidinho
chegamos por lá. Conhecemos um pouco do Centro Histórico e de cara, entramos na
Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, com uma exposição super legal sobre a
história do Forte e uma vista linda para praia. Depois continuamos caminhando
pela marina até começar a andar pelas praias dali. Todas lindas, mas com uma
água gelada que...minha nossa...quem tem câimbra é melhor só olhar mesmo. Para
deixar mais claro o quanto a água é gelada, minha amiga Simone disse no início
da caminhada pela praia: “poxa, por que não viemos de biquini?” e após
sentarmos a beira d’àgua e colocar nossos pezinhos no gelo, o comentário mudou
para “que bom que não viemos de biquíni” hahahaha. Caminhamos até já não saber
mais onde estávamos e pegamos trem para passar em Belém antes de voltar a
Lisboa. A tarde já começava a cair e fazia bastante frio pra carioca por lá. Tanto
vento que nem andamos até a Torre de Belém, a vimos apenas de longe, assim como
o Monumento aos descobrimentos. Onde comemos não tinha e nem por perto
Pastelzinhos de Belém, mas disseram que ali e em Lisboa a qualidade era a
mesma. Resolvemos voltar caminhando até Lisboa (não era tão perto assim), e
acabamos entrando em um restaurante que estava oferecendo degustação de
espumante e tinha uma vista super bacana da Ponte 25 de abril e do Santuário
Nacional de Cristo Rei.
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Ponte 25 de abril e Santuário Cristo Rei ao fundo |
E assim foram nossos dias em Lisboa, terra de gente acolhedora e
simpática. No dia seguinte, pegamos o trem de tarde e tentamos ir à Fátima, mas
descobrimos que nossa tentativa foi no dia errado, na estação errada. Então
seguimos para a estação de Ovar, a mais próxima de onde o primo da Simone mora
e de onde fomos para o Porto e Fátima. Bom, e o resto eu conto no próximo e último
post sobre relatos do mochilão. Ai, gente...relatando as experiências não sei nem dizer a saudade que dá e a vontade de colocar a mochila nas costas agora e
sair por aí, o que também falarei melhor em posts futuros. Até semana que vem,
galera!
Como chegamos: Trem
Transporte: Metrô, ônibus e de praxe, longas caminhadas.
O que não fiz (e gostaria de fazer): Castelo de São
Jorge.Oceanário de Lisboa. Monumento aos descobrimentos. Panteão Nacional.
Museu Nacional dos Coches. Palácio Nacional de Belém. Museu do Fado.
Estadia: Sede da Arte de Viver Lisboa – R$50,70
Gasto Gerais: R$ 379,23
Gasto Total: R$ 429,93
Mais fotos no FlickR:
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