quarta-feira, 6 de maio de 2015

Mochilão 2014 - Portugal - Parte 1: Lisboa

Cascais
Antes de chegar a Portugal, nossa ideia era passar em Santiago de Compostela. Mesmo sendo próximo de Portugal, o trem seria uma dor de cabeça para chegar lá. Até soubemos que havia ônibus para lá do Porto, mas acabamos desistindo. Fica pra próxima voltar e fazer o caminho de Santiago de Compostela.

Miradouro da Graça
Chegar a Portugal foi muuuito consativo. O primeiro trem até Salamanca foi super tranqüilo, o que saía de lá para Lisboa só havia dois lugares (praticamente nos esperando né?) distantes (inclusive ele passava em Madri, mas por lá estava lotado) e ficamos separadas. Pegamos o trem de madrugada, sentei ao lado de uma família barulhenta e inquieta e Simone também não teve muita sorte. Chegamos umas 7 e pouca da manhã muuuito cansadas pela madrugada mal dormida. Encontramos o primo da Simone que nos recebeu depois numa cidade perto do Porto (próximo relato) e fomos para a sede da Arte de Viver. A Joana, instrutora que mora na sede é um ANJO!!!! Ela nos recebeu super bem e deixou que doássemos o que fosse possível pela estadia lá.

Arte de Rua em Lisboa
Comboio
Enquanto Simone tomava banho e se arrumava eu acabei dormindo deitada no chão apoiada em minha mochila mesmo. Depois conversamos com a linda mãezinha da Joana e um casal de amigos dela, com histórias dessas que amamos conhecer em viagens. Uma espanhola e um alemão que já moraram em alguns cantos da América latina e contaram algumas de suas aventuras. Depois de muito papo, fomos conhecer um pouco de Lisboa. Começamos pelo Miradouro da Graça, com uma beeela vista da cidade. Almoçamos em um restaurante vegetariano muito bom por ali, maaas não me lembro o nome! Depois seguimos para outro mirante, o Miradouro das Portas do Sol, outra bela vista de Lisboa. Continuamos andando pelas ladeirinhas de Lisboa até que chegamos ao Castelo de São Jorge, mas não entramos. Andamos um cadinho mais, vimos a Praça Dom João I, o Arco da Rua Augusta, a Praça do Comércio e o cais logo ali em frente. A caminhada foi boa e estava bem friozinho, então voltamos pra “casa”.

Cascais
Ah, o verão português rsrs. Durante o dia o calorzinho é bom, mas nunca se esqueça de carregar um casaquinho leve, pois no final da tarde/noite a temperatura cai consideravelmente. No dia seguinte, Joana nos indicou um comboio que dá uma volta em vários pontos da cidade, e vale como um super passeio. Antes caminhamos (mais) um pouco pela cidade, passamos pela Praça Marquês de Pombal, e paramos para almoçar na Avenida da Liberdade e comi um sanduíche típico da terrinha (mais especificamente do Porto, na verdade), o francesinha. É um sanduíche de tudo. Carnes, presunto, ovo, queijo, molho...tem muita coisa. Se você gosta de conhecer culinária local ou gosta muito de carne, eu recomendo. Caso contrário, nem olhe para o sanduba! Finalmente, fomos pegar o comboio e tchan tchan tchan...uma mega fila! Ficamos uma hora ali...e o “motorista” do comboio não parece muito animado com essa fama turística que esse tem e logo avisa: “esse é um transporte comum”. Passamos pelo Bairro Alto e pelo Chiado. E depois do tour comemos pastelzinho de Belém (finalmente!hahaha), só digo uma coisa: huuuuuummmmm.

Cascais
O próximo dia era o último aproveitando a cidade, e resolvemos conhecer a bela Cascais, área de praia próxima a Lisboa. Pegamos o trem e rapidinho chegamos por lá. Conhecemos um pouco do Centro Histórico e de cara, entramos na Fortaleza de Nossa Senhora da Luz, com uma exposição super legal sobre a história do Forte e uma vista linda para praia. Depois continuamos caminhando pela marina até começar a andar pelas praias dali. Todas lindas, mas com uma água gelada que...minha nossa...quem tem câimbra é melhor só olhar mesmo. Para deixar mais claro o quanto a água é gelada, minha amiga Simone disse no início da caminhada pela praia: “poxa, por que não viemos de biquini?” e após sentarmos a beira d’àgua e colocar nossos pezinhos no gelo, o comentário mudou para “que bom que não viemos de biquíni” hahahaha. Caminhamos até já não saber mais onde estávamos e pegamos trem para passar em Belém antes de voltar a Lisboa. A tarde já começava a cair e fazia bastante frio pra carioca por lá. Tanto vento que nem andamos até a Torre de Belém, a vimos apenas de longe, assim como o Monumento aos descobrimentos. Onde comemos não tinha e nem por perto Pastelzinhos de Belém, mas disseram que ali e em Lisboa a qualidade era a mesma. Resolvemos voltar caminhando até Lisboa (não era tão perto assim), e acabamos entrando em um restaurante que estava oferecendo degustação de espumante e tinha uma vista super bacana da Ponte 25 de abril e do Santuário Nacional de Cristo Rei.
Ponte 25 de abril e Santuário Cristo Rei ao fundo

E assim foram nossos dias em Lisboa, terra de gente acolhedora e simpática. No dia seguinte, pegamos o trem de tarde e tentamos ir à Fátima, mas descobrimos que nossa tentativa foi no dia errado, na estação errada. Então seguimos para a estação de Ovar, a mais próxima de onde o primo da Simone mora e de onde fomos para o Porto e Fátima. Bom, e o resto eu conto no próximo e último post sobre relatos do mochilão. Ai, gente...relatando as experiências não sei nem dizer a saudade que dá e a vontade de colocar a mochila nas costas agora e sair por aí, o que também falarei melhor em posts futuros. Até semana que vem, galera!

Como chegamos: Trem

Transporte: Metrô, ônibus e de praxe, longas caminhadas.

O que não fiz (e gostaria de fazer): Castelo de São Jorge.Oceanário de Lisboa. Monumento aos descobrimentos. Panteão Nacional. Museu Nacional dos Coches. Palácio Nacional de Belém. Museu do Fado.

Estadia: Sede da Arte de Viver Lisboa – R$50,70

Gasto Gerais: R$ 379,23

Gasto Total: R$ 429,93

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